Ano:
Mês:
article

Folha e FGV analisam papel do Brasil na transição energética

A Folha e o FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) promovem nesta terça (18), a partir das 10h, o seminário online "A transição energética e os impactos na economia". O objetivo é discutir como o Brasil se prepara para essa nova fase de busca por alternativas energéticas em substituição ao uso disseminado de combustíveis fósseis e poluentes. Se antes da guerra entre Rússia e Ucrânia a transição energética global tinha como principal motivação o combate às mudanças climáticas, o evento geopolítico impôs-se também como um novo e forte motivador para a busca por segurança estratégica na área. Nesse contexto, a questão climática e a geopolítica têm levado grandes empresas e grupos do setor de energia a voltarem parte de seu interesse para o Brasil. O seminário online contará com a participação de Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro FGV Ibre, Bráulio Borges, pesquisador associado do FGV Ibre, e Fernanda Delgado, diretora-executiva corporativa do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás. A mediação do evento será do repórter especial da Folha, Fernando Canzian.

article

Petrobras vai atuar no Cade para manter participação na TBG, diz Prates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta segunda-feira (17) que vai trabalhar dentro dos canais oficiais com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para manter a participação da estatal na TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil). Desde 2019, há negociação para a Petrobras vender sua fatia de 51% na companhia que opera o gasoduto Bolívia-Brasil. O objetivo era estimular a concorrência no mercado. Segundo Prates, a abordagem da petroleira junto ao órgão será diferente da aplicada pelo governo anterior. "Nós respeitamos as alegações do Cade, mas temos agora que nos defender, tanto no caso dos combustíveis emdash;que nos obrigaram a vender refinarias, a nosso ver indevidamente, sem a defesa à altura que o caso mereciaemdash; como na questão do gás", afirmou a jornalistas após seminário sobre gás natural na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A Petrobras assinou um Termo de Compromisso de Cessação de Prática com o Cade, que previa a saída integral dos ativos de distribuição e transporte de gás natural até 31 de dezembro de 2022. A empresa, porém, não conseguiu avançar para o encerramento do processo de alienação. Embora já tenha concluído a venda de grandes redes de gasodutos, como a NTS e o TAG, a estatal ainda possui a fatia na TBG. Durante o evento, Prates também afirmou que vai trabalhar junto com governo e outros agentes para desenvolver o mercado de gás natural brasileiro, o que permitirá também otimizar a oferta do produto pela Petrobras. A estatal ainda segue como agente dominante na oferta nacional de gás, apesar dos avanços de desconcentração feitos no âmbito do Cade. No mês passado, o governo anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar o papel do gás natural na reindustrialização do Brasil. Uma das propostas é utilizar a estatal do pré-sal PPSA no incremento da oferta de gás. "Vamos participar de tantos quantos grupos de trabalho forem necessários, com governo, agentes, lideranças empresariais e da sociedade para viabilizar a otimização do gás natural que a Petrobras produz", afirmou Prates. O presidente da petroleira disse ainda que a empresa vai explorar "fronteiras" com a estatal boliviana YPFB. "[A Bolívia] é um produtor de gás importante na região, me parece que padece de certa crise de recuperação da produção e de novas reservas, vamos buscá-los. Não é difícil, tendo um agente só do outro lado, a gente conversar e ver como a gente pode trabalhar juntos". (Com Reuters)

article

Etanol está mais competitivo em relação à gasolina apenas no estado do Mato Grosso

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente em Mato Grosso na semana entre 9 e 15 de abril. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 70,78% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade estava em 65,04%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.(Estadão Conteúdo)

article

SIM lança primeiro marketplace B2B de combustíveis

A rede gaúcha SIM avança em direção ao mundo online com o lançamento da SIM Digital, primeira plataforma de marketplace B2B do país voltada exclusivamente ao segmento de combustíveis e derivados no país. A iniciativa conta com site e aplicativo nas plataformas Apple e Android. O marketplace foi desenvolvido para atuar com foco em diversos segmentos como agricultura, transportes, grupos geradores de energia, construção civil e centros automotivos. Mas, neste momento, começará introduzindo ao mercado digital os produtos das empresas SIM, como o SIM Rede de Postos, SIM Distribuidora, SIM Lubrificantes, Querodiesel e Distribuidora Charrua. Com o passar do tempo, irá operar como um marketplace tradicional, incorporando diversos parceiros. Responsável por desenvolver e implementar o negócio, Luiz Henrique Abrantes Escobar possui mais de 30 anos de experiência no varejo e e-commerce e explica que essa plataforma é importante para que parceiros comerciais possam oferecer seus produtos e serviços com facilidade. "Dentro do nosso ambiente e usando a nossa marca simdigital.com.br ou nosso aplicativo SIM Digital que vai estar à disposição das empresas para terem seus clientes e poderem fazer suas compras direto com eles, essas companhias vão podemos oferecer seus produtos e serviços para atingir esse público", afirma o executivo. Escobar destaca que o potencial do B2B digital ainda é pouco explorado no Brasil, e a SIM busca preencher essa lacuna no mercado. "Nos Estados Unidos, o mercado B2B digital é o dobro do mercado B2C, ou seja, o mercado entre empresas é o dobro do mercado para o consumidor final, e nós estamos falando de um país que tem a Amazon. No Brasil, o B2B é muito pequeno no digital", diz. A perspectiva é que, com a tecnologia e com o approach certo das empresas, a tendência é um desenvolvimento muito rápido do B2B digital no Brasil. "Essa iniciativa de uma rede com a robustez da SIM, com o tamanho e alcance em uma região importante do Brasil vai fazer com que o mercado olhe mais para isso do que olhou até agora", acredita.

article

Reforma tributária tem condição inédita de avançar, diz CNI

Armando Monteiro, conselheiro emérito da CNI (Confederação Nacional da Indústria), faz previsão de que a reforma tributária tem chance de avançar desta vez porque o país reuniu condições que nunca teve antes. "Acompanho esse tema há 25 anos. A sociedade viu que o sistema está esgotado, há um raro consenso na esfera federativa com apoio à PEC 45, a convergência sobre o IVA, a iniciativa do Congresso com as duas PECs e o compromisso do governo", afirma. Na opinião do ex-senador, o conflito entre os diferentes setores na reforma tributária deve ser superado conforme avançar o esclarecimento das propostas e a adoção de alíquotas diferenciadas para neutralizar o impacto sobre os segmentos mais sensíveis. Sobre a avaliação do setor de serviços de que pode acabar prejudicado, Monteiro afirma que a economia é um sistema de vasos comunicantes. "A indústria é muito demandante de serviços. Não tem essa ideia de que um setor ganha isoladamente. Quando a indústria cresce, serviços crescem. A indústria dá suporte ao agro. Há muitas situações no setor terciário em que não há qualquer prejuízo", diz. Monteiro ressalva que as áreas de serviços mais afetadas são aqueles prestados ao consumidor final. "Aí o projeto prevê, na PEC 110, para tratar de forma diferenciada alguns setores mais sensíveis, o que significa a possibilidade de ter alíquotas mais baixas para serviços como educação, saúde, transporte público. Nessas áreas que afetam de forma mais direta o consumidor final e que são essenciais, a própria proposta já prevê a possibilidade de definir um tratamento favorecido diferenciado a esses setores", afirma.

article

Sem ativos da Petrobras, consolidação é opção de expansão para petroleiras

As empresas independentes do setor de petróleo e gás podem se tornar alvo de um movimento bilionário de fusões e aquisições (MeA, na sigla em inglês), em um momento em que as companhias do setor começam a direcionar o foco para novas estratégias de crescimento futuro. A busca por alternativas que garantam a expansão ocorre diante da expectativa de interrupção na venda de poços já maduros pela Petrobras na atual gestão petista. Com isso, essas companhias estão atentas atrás de possibilidades para seguirem entregando crescimento aos seus acionistas. Para ler esta notícia, clique aqui.

Como posso te ajudar?