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ANP lança painel dinâmico com andamento dos processos de autorização e atualização

A ANP publicou hoje (19/4) o Painel Dinâmico de Previsão de Processo Cadastral de Revendas de Combustíveis e de GLP. Com a ferramenta, é possível verificar o andamento do trabalho da ANP de autorização e atualização cadastral de revendedores de combustíveis automotivos (postos de combustíveis) e de GLP (gás de cozinha). Também está disponível no painel um mapa que mostra a quantidade de revendedores de combustíveis e de GLP por estado e município. Atualmente, são mais de 100 mil agentes econômicos desse segmento autorizados pela Agência em todo o país. O painel é destinado, principalmente, aos agentes econômicos com processos abertos na ANP, pois permite verificar como está o andamento da eldquo;filaerdquo; de análises. A atualização é feita diariamente com os dados do dia útil anterior, e traz a quantidade de processos analisados naquela data e dos que estão aguardando. É possível verificar ainda a data do processo mais antigo analisado endash; assim, o agente econômico saberá que, se o seu processo é mais recente, está aguardando para ser analisado. Esses agentes podem também consultar o andamento do seu processo específico no sistema no qual ele tramita, a partir do número. Os processos de autorização e atualização cadastral de revendedores são realizados por meio dos Sistemas de Registro de Documentos (SRD), sendo um para postos (SRD-PR) e um para revendas de GLP (SRD-GLP). Por um período, a ANP permitiu ainda a entrada de solicitações pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Por isso, o painel mostra tanto os processos que tramitam no SRD quanto no SEI. O SRD pode ser acessado na Central de Sistemas da ANP. Já a pesquisa pública do SEI está disponível aqui. Somente no ano de 2022, foram analisados pela ANP cerca de 21.850 mil processos, que resultaram em mais de 6 mil autorizações, mais de 10 mil atualizações cadastrais e cerca de 5.600 revogações.

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ANP fará, em 26/4, workshop sobre definição de critérios para caracterização de gasodutos

A ANP realizará, no dia 26/4, a partir das 15h, o workshop eldquo;Regulamentação do inciso VI do Art. 7° da Nova Lei do Gás: caracterização de gasodutos de transporteerdquo;. O evento será online, com transmissão no canal da ANP no YouTube. O workshop tem como objetivo debater junto aos agentes que atuam no mercado de gás natural e à sociedade a regulamentação do disposto no Art. 7º, inciso VI da Lei nº 14.134/2021. Segundo esse inciso, a ANP deverá estabelecer limites de diâmetro, pressão e extensão para auxiliar no processo de classificação de gasodutos de transporte. O público-alvo do workshop são os transportadores e distribuidores de gás natural, agências estaduais e associações, bem como quaisquer interessados em acompanhar o assunto. Veja mais informações sobre inscrições e programação

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Arcabouço fiscal: projeto inclui exceções a limite de gastos do governo e desagrada mercado

Com ajustes de última hora, o governo finalmente encaminhou ao Congresso o projeto de lei de um novo arcabouço fiscal para as contas públicas. Foram três meses até a apresentação das linhas gerais pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no final de março, e mais 18 dias de negociação dos detalhes do texto final de sete páginas e dez artigos. A equipe conseguiu blindar o texto com pontos que dificultam mudanças para abrir espaço para ampliar despesas, mas perdeu a batalha na tentativa de retirar da lista exceções hoje previstas no teto de gastos, como a capitalização de empresas estatais federais, e evitar erros do passado endash; como aporte bilionário numa estatal da Marinha no governo Bolsonaro. Essa era a intenção inicial da equipe de Haddad. Ao todo, o governo incluiu no texto 13 exceções. No anúncio inicial do desenho da regra, o Ministério da Fazenda divulgou apenas que as despesas do Fundeb e do piso da enfermagem não estariam sujeitas ao limite do teto. Na reta final, houve a decisão de que os bancos públicos federais (BNDES, Caixa, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste) não podem receber capitalização fora do limite de gastos, como mostrou o Estadão. Ou seja: esses aportes ficam sujeitos à regra. Esse ponto desagradou os integrantes dos partidos de esquerda. A eldquo;blindagemerdquo; a instituições financeiras, segundo apurou o Estadão, foi um pedido do Tesouro Nacional para não haver o risco de a exceção a estatais ser vista pelo mercado como uma brecha para mega aportes em bancos públicos, como ocorreu no passado. despesas com aumento de capital de empresas estatais não financeiras e não dependentes despesas para créditos extraordinários despesas com transferências para Estados e municípios para pagamento do piso da enfermagem despesas com transferências constitucionais despesas das universidades públicas federais e instituições federais de educação, ciência e tecnologia, vinculadas ao MEC despesas com hospitais públicos federais gastos com o pagamento de precatórios despesas não recorrentes da Justiça Eleitoral com as eleições gastos relacionados com projetos socioambientais despesas relativas a doações para mudanças climáticas despesas com o aumento de capital de empresas estatais não financeiras e não dependentes; despesas de instituições científicas, tecnológicas e de inovação custeadas com receitas próprias, de doações ou de convênios, contratos ou outras fontes despesas com recursos transferidos pelos Estados e municípios para a União e que sejam destinados à execução direta de obras e serviços de engenharia Recepção da nova regra O projeto obriga o presidente da República a explicar os casos de descumprimento das metas fiscais, mas retira a responsabilização por não cumprimento da meta que existia antes na Lei de Responsabilidade Fiscal. O contingenciamento de despesas ficou opcional. Esses pontos não foram bem recebidos pelo mercado. eldquo;Há perda de elsquo;enforcementersquo; (força) para a regra, não é positivoerdquo;, avaliou Jeferson Bittencourt, ex-secretário do Tesouro e economista da ASA Investments. Segundo ele, a decisão de tornar o contingenciamento opcional não impõe mais nenhum tipo de esforço para Poderes e órgãos entregarem o resultado primário (receitas menos despesas, sem contar os juros da dívida) prometido. Para o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, o novo arcabouço se caracterizou como mais expansionista, principalmente porque a nova regra já parte de um base alta de despesas deste ano após a aprovação da PEC da Transição. Segundo ele, o crescimento real das despesas em 2024 acabará ficando em cerca de 2,1%, ao invés do que se esperava endash; um pouco abaixo de 1%, com o modelo que o governo utilizou para fazer a correção monetária do limite de gastos. eldquo;Confirma o viés mais expansionista da política fiscal para frente, vai demandar um esforço de receita. A despesa está aí, é um crescimento importante, e a receita é incertaerdquo;, disse ele. Pelo texto do arcabouço, a variação da receita será medida, em termos reais (acima da inflação), até junho do ano anterior, com base na inflação acumulada até junho, enquanto a correção monetária somada a essa variação real será composta pela inflação acumulada de janeiro a junho, acrescida das projeções do governo contidas na proposta orçamentária para julho a dezembro. Para Felipe Salto, economista-chefe da Warren Rena, o governo precisa considerar, no limite, a inflação mais próxima da realidade para controlar as despesas do ano seguinte. eldquo;Não tem como fugir de uma projeção. Isso não tem problema algum. Estão vendo pelo em ovo. Até porque, se formos pensar dois minutos a mais, vamos chegar à conclusão de que, se houvesse esse maquiavelismo todo, o que fazer quando a inflação apresentasse o movimento oposto, prejudicando o espaço fiscal prospectivo?erdquo;, rebateu ele sobre as avaliações de que o governo fez um modelo para pode gastar mais no ano que vem. Segundo ele, as exceções à regra de gastos do arcabouço representam cerca de 20% do total de gastos do governo, incluindo as transferências.

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ANP pretende fiscalizar grandes consumidores de diesel B

A ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) planeja fiscalizar grandes consumidores de diesel B endash;produto da mistura do óleo diesel A, que sai das refinarias, e do biodiesel. A informação é do superintendente de Fiscalização do Abastecimento, Francisco Nelson Castro Neves, em entrevista ao Poder360. Grandes consumidores são empresas que têm instalações com armazenamento superior a 15.000 metros cúbicos. Em geral, são donos de frotas de caminhões e ônibus, autorizados a armazenar o combustível para consumo próprio. A fiscalização será em nível nacional. Segundo o chefe do núcleo regional de fiscalização do abastecimento da ANP, Ottomar Lustosa Mascarenhas, os 7 núcleos da agência vão agir de forma coordenada. Os funcionários de cada núcleo vão dar apoio à fiscalização, que deve começar por uma região do país, ainda não definida. A agência quer checar se as queixas sobre a qualidade do diesel B estão relacionadas à forma de armazenamento do combustível. Quando se discutia o aumento da mistura obrigatória de biodiesel no diesel, em fevereiro, a CNT (Confederação Nacional dos Transportes) publicou nota afirmando haver problemas de qualidade no biocombustível. A entidade disse que a mistura poderia causar eldquo;panes súbitas em ônibus e caminhõeserdquo;. Com base nas queixas da CNT e de outras entidades, a hipótese é de que, proporcionalmente, haveria mais irregularidades no combustível adquirido pelos grandes consumidores. A questão é se o combustível já apresenta problemas de qualidade no momento da aquisição ou se o armazenamento impróprio seria a causa das queixas. eldquo;Em geral, o óleo diesel B é um produto que requer mais cuidado que os outros combustíveis. Ele é seco, [e por isso] absorve água. Se não houver drenagem do tanque, para tirar a água, forma-se uma película de bactérias que vai degradando o produtoerdquo;, afirmou o chefe do núcleo do CPT (Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas) da ANP, Alex Medeiros. Ele afirma que o diesel tem uma complexidade maior, o que dificultaria identificar a causa de eventuais danos em motores. eldquo;É por isso que nós estamos voltando uma etapa no PMQBio [Programa de Monitoramento da Qualidade do Biodiesel] para diminuir essa complexidade, queremos ter dados lá do início [da cadeia, na etapa de produção]erdquo;, disse Medeiros. Segundo o chefe do núcleo do CPT, além dos grandes consumidores, a ANP vai coletar amostras de biodiesel e óleo diesel A nas usinas e nas bases de mistura para verificar se o produto está de acordo com as especificações da ANP. para ler esta notícia, clique aqui.

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Fecombustíveis participa de audiência pública sobre o aumento de teor de biodiesel

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados realizou, ontem (18), uma audiência pública para debater o aumento do percentual de biodiesel no diesel fóssil, que em 1º de abril passou de 10% para 12%. A audiência aconteceu em função de um requerimento apresentado pelo deputado Zé Trovão (PL-SC), um caminhoneiro que foi eleito para o cargo no ano passado. eldquo;Não temos nada contra o biodiesel, mas não adianta o país estimular algo que está prejudicando toda a cadeiaerdquo;, ponderou. eldquo;Até mesmo um remédio em dose maior se torna um veneno. Eu mesmo já fiquei parado na estrada por causa de um filtro entupidoerdquo;, completou o deputado. O presidente da Fecombustíveis, James Thorp Neto, enumerou os diversos problemas enfrentados pelo ecossistema do biodiesel, que afetam tanto os consumidores quanto os postos revendedores. eldquo;Quando um caminhoneiro ou transportador tem algum problema com o combustível, não vai reclamar ao produtor nem à distribuidora. O posto é que acaba sendo penalizado com a imagem de que o produto não é de qualidadeerdquo;, pontuou. Thorp também mencionou outros aspectos que fazem com que o biodiesel não seja tão eficiente do ponto de vista ambiental. eldquo;É verdade que o biocombustível emite menos CO2, mas a mistura diesel/biodiesel tem menor eficiência energética, o que aumenta o consumo e, consequentemente, as emissões. Além disso, todas as peças de veículos e bombas danificadas por causa do produto precisam de descarte ambientalmente correto, assim como as borras e depósitos formados nos tanques. Então, a questão ambiental precisa ter um olhar mais amplo, considerando todos os problemas da cadeiaerdquo;. O presidente da Fecombustíveis ainda lembrou questões mais sérias, que ocorrem com geradores e equipamentos agrícolas que permanecem parados por períodos maiores. eldquo;A deterioração do biodiesel afeta diretamente todas as empresas, condomínios, hospitais, entre outros empreendimentos que dependem de geradores, que são acionados justamente em situações de emergênciaerdquo;, ressaltou.

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Confira alguns temas que serão debatidos no Summit Mobilidade

Quem atua ou estuda o ecossistema de mobilidade está convidado a participar do Summit Mobilidade 2023. Diferentemente de outras edições, desta vez, as discussões foram concentradas em um dia só, com início às 9h e término às 18h. Confira alguns assuntos que serão debatidos. Descarbonização dos meios de transporte. Um dos grandes temas da atualidade é como reduzir as emissões de gases. A descarbonização já é meta, com data para ser concluída, em diversos países do mundo. Montadoras se empenham em melhorar as tecnologias existentes e em encontrar outras. Carros, ônibus, motos e caminhões movidos a energia elétrica já são realidade em termos de tecnologia, mas ainda há em muitos locais, como no Brasil, gargalos de infraestrutura. Quais são os desafios e as soluções para a descarbonização dos meios de transporte e os impactos (positivos e negativos) que esse processo pode trazer. Infraestrutura de mobilidade. Do corredor de ônibus aos postos de recarga, o que falta para o Brasil dar um salto de qualidade? Nesse painel, o objetivo é debater e buscar soluções dos principais problemas de infraestrutura de mobilidade do País. Financiamento no transporte em tempos de crise. A pandemia escancarou o que o setor já discutia há tempos: é preciso buscar novas fontes de financiamento para o transporte público, que não se sustenta mais apenas com as tarifas pagas pelos usuários. A pandemia passou, mas o volume de passageiros não voltou aos níveis anteriores, até em função do novo comportamento da população e dos setores econômicos. Mobilidade além do asfalto: novos modais para acelerar a transformação do País e das cidades. Dos livros, filmes e desenhos de ficção científica para a realidade, o que pode de fato transformar a qualidade de vida na área de mobilidade? Do sonho do hyperloop à realidade do BRT, passando pelo eVTOL e o trem-bala, em quais modais devem ser concentrados os investimentos e o tempo de quem se ocupa em pensar a mobilidade no Brasil?

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