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Chega de 'Petrossauro'

Adriano Pires -A Petrobras, se dá lucro, é um problema. A Petrobras, se dá prejuízo, é um problema. A Petrobras é um problema. Na realidade, para sermos justos, a Petrobras é uma obsessão de diferentes governos desde a sua criação. E por que a Petrobras é uma obsessão dos governos de direita, de esquerda e de centro? Pela tentação de quase sempre ter sido usada para controlar a inflação e ajudar a ganhar eleições. É importante não se esquecer de que a Petrobras não é uma empresa estatal, e sim uma empresa de economia mista. Se é uma empresa de economia mista, a função objetivo da empresa deveria ser dar lucro para os acionistas. O problema é que, em diferentes governos, a preocupação nunca tem sido o lucro, produzir petróleo, gás natural e derivados com eficiência e produtividade e obter taxas de retorno adequadas ao seu negócio. Com isso, a empresa passa a dar prejuízo dependendo da intensidade com que os governos a usam. Quando a Petrobras, como atualmente, mostra eficiência em relação aos seus pares obtendo lucro e remunerando seus acionistas com dividendos, aí vem a acusação de que seus lucros são um absurdo e que a empresa não pensa no Brasil nem tem programas sociais. Na realidade, temos de elogiar a eficiência da empresa e usar os dividendos, antes da privatização, para socializar o lucro da Petrobras, em particular em períodos de lucros extraordinários promovidos por excepcionalidades como é o caso da guerra na Ucrânia. E como a Petrobras poderia deixar de ser um problema? A solução começa pela discussão de qual Petrobras a sociedade brasileira deseja. Uma Petrobras 100% estatal que poderia ser usada como instrumento de política econômica e eleitoral, como ocorre, por exemplo, na Venezuela e no México, ou uma Petrobras 100% privada que vai respeitar o interesse dos acionistas e seguir as regras de mercado, como funcionam as chamadas International Oil Companies (IOCS)? Precisamos ter coragem de colocar essa discussão de forma clara e parar de enganar a sociedade brasileira com o slogan eldquo;o petróleo é nossoerdquo;, de apresentar soluções populistas de eldquo;abrasileirarerdquo; os preços dos combustíveis e achar que política de preços de combustíveis é igual à de cachorro-quente, em que se calcula o custo e se acrescenta uma margem. Essa história só terá fim quando a Petrobras for privatizada. Não é que a privatização vai obrigatoriamente reduzir os preços. Mas cria concorrência e vai dar um fim definitivo à Petrossauro. Não faz sentido o governo brasileiro ser acionista majoritário de empresa de petróleo. O Brasil já está maduro para travar esse debate. ebull; Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE)

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No Brasil, metade vive com R$ 13 por dia; queda na renda em 10 anos é inédita

Em 2021, rendimento médio domiciliar por pessoa foi de R$ 1.353, menor valor desde o início da pesquisa do IBGE. O segundo ano da pandemia foi marcado por um empobrecimento recorde dos brasileiros, após as políticas de transferência de renda para mitigar a crise causada pela covid-19 darem um alívio em 2020. O tombo na renda dos mais pobres em 2021 aumentou a desigualdade, embora todas as faixas tenham registrado perdas. Entre o 1% mais rico da população, por exemplo, a renda média mensal per capita foi de R$ 15.940, queda de 6,4% ante 2020. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2021 - Rendimento de todas as fontes, divulgada ontem pelo IBGE. Considerando a renda auferida por toda a população, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita foi de R$ 1.353 em 2021. Assim como no caso da metade mais pobre da população, é o valor mais baixo já visto na pesquisa, iniciada em 2012, e 6,9% menor que os R$ 1.454 estimados em 2020. Houve redução em todas as regiões, sendo os valores mais baixos os auferidos no Norte (R$ 871) e no Nordeste (R$ 843). A Região Sul registrou o maior rendimento, R$ 1.656. Pesaram sobre a queda de renda a inflação alta, a redução do auxílio emergencial e uma recuperação do mercado de trabalho marcada pela geração de empregos precários. eldquo;2021 foi o ano em que teve a redução do auxílio emergencial. Principalmente as famílias mais pobres ficaram descobertas. E o emprego demorou a reagirerdquo;, disse Cosmo Donato, economista da LCA Consultores, lembrando que, só no início deste ano, o funcionamento das atividades mais afetadas pelo isolamento social (bares, restaurantes e hotéis) voltou a ficar mais perto do normal. ebull;

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Preço da gasolina volta a subir nos postos, diz ANP

O preço da gasolina interrompeu uma sequência de quedas e voltou a subir nos postos brasileiros, fechando a semana, em média, a R$ 7,247 por litro, 0,4% acima do valor verificado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) na semana anterior. O combustível vinha de três semanas seguidas de queda, acompanhando o recuo nas cotações do etanol anidro. Nesse período, o valor médio de venda do combustível no país havia caído 1,1%, ou R$ 0,08 por litro. A alta desta semana engole pouco mais de um terço da queda nas semanas anteriores. Segundo a ANP, o preço médio da gasolina permanece acima de R$ 7 por litro em 23 estados e no Distrito Federal. Apenas São Paulo, Rio Grande do Sul e Amapá têm valores menores. Beneficiado pelo início da colheita de cana-de-açúcar, o preço do etanol hidratado caiu 1,59% nos postos, segundo a ANP, para R$ 5,002 por litro. Em um mês, o produto acumula queda de 4,2%. A desaceleração nos preços do combustível já se reflete nos índices de inflação. Em maio, o IPCA subiu 0,47% após três meses de taxas mensais superiores a 1%. Segundo o IBGE, a alta da gasolina passou de 2,48% em abril para 0,92% em maio. Houve ainda queda no etanol (-0,43%). De acordo com os dados da ANP, o preço médio do diesel ficou praticamente estável esta semana, em R$ 6,886 por litro. Mesma situação foi verificada no preço do gás de cozinha, que fecha a semana vendido, em média, a R$ 112,64 por botijão de 13 quilos. Nas últimas semanas, o governo iniciou uma ofensiva no Congresso para tentar frear a escalada nos preços dos combustíveis, patrocinando projetos de alteração na cobrança do ICMS e propondo subsidiar a perda de arrecadação dos estados.

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Gasolina nos EUA chega a R$ 6,60 o litro e inflação acelera

O preço médio da gasolina nos Estados Unidos atingiu US$ 5 o galão (R$ 6,60 o litro) pela primeira vez na história no sábado (11), aumentando ainda mais a pressão sobre a maior inflação em quatro décadas, que se tornou politicamente cara para o governo Biden. O novo marco de US$ 5, relatado pelo clube de automobilistas AAA, significa que os preços da gasolina nos EUA aumentaram mais de dois terços no último ano e mais que dobraram desde que Joe Biden assumiu a Presidência. O aumento dos preços da energia alimentou uma parte substancial do contínuo aumento da inflação, que acelerou novamente em maio e agora está no ritmo anual mais rápido desde dezembro de 1981. O último índice de preços ao consumidor, divulgado na sexta-feira (10), mostrou que os preços subiram 1% só no último mês, ou 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O preço médio da gasolina nos Estados Unidos atingiu US$ 5 o galão (R$ 6,60 o litro) pela primeira vez na história no sábado (11), aumentando ainda mais a pressão sobre a maior inflação em quatro décadas, que se tornou politicamente cara para o governo Biden. O novo marco de US$ 5, relatado pelo clube de automobilistas AAA, significa que os preços da gasolina nos EUA aumentaram mais de dois terços no último ano e mais que dobraram desde que Joe Biden assumiu a Presidência. O aumento dos preços da energia alimentou uma parte substancial do contínuo aumento da inflação, que acelerou novamente em maio e agora está no ritmo anual mais rápido desde dezembro de 1981. O último índice de preços ao consumidor, divulgado na sexta-feira (10), mostrou que os preços subiram 1% só no último mês, ou 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O governo tentou repetidamente culpar o presidente russo, Vladimir Putin, apontando a invasão da Ucrânia pela Rússia como a principal razão do forte aumento de preços do petróleo, o que por sua vez elevou os custos do combustível. O índice internacional de petróleo Brent subiu para mais de US$ 120 o barril desde que Moscou ordenou a entrada de tropas na Ucrânia emdash;contra os mínimos de quase US$ 10 por barril durante a fase profunda da pandemia, há dois anos. Nos últimos meses, a Casa Branca anunciou a liberação de volumes recordes de petróleo de um estoque de emergência federal para aliviar a crise de oferta, e também pediu à Arábia Saudita e outros países da Opep+ que aumentem significativamente a oferta. A Casa Branca também culpou as companhias petrolíferas americanas por sua relutância em perfurar. Falando em Los Angeles na sexta-feira, Biden mirou a ExxonMobil, a maior empresa de petróleo dos EUA, dizendo que "ganhou mais dinheiro do que Deus este ano". Executivos de companhias petrolíferas americanas dizem que a exigência dos investidores de Wall Street de que gastem o lucro dos altos preços do petróleo em dividendos, e não em nova produção, conteve as despesas com novos suprimentos. Biden e outras autoridades, incluindo a secretária do Tesouro, Janet Yellen, disseram repetidamente que combater a alta inflação é a "prioridade número um" do governo, mensagem que eles entenderam quando os índices de aprovação do presidente atingiram recordes de baixa. Parlamentares republicanos aproveitaram a oportunidade para interrogar Yellen esta semana em depoimentos ao Congresso, forçando-a a defender o governo Biden das acusações de que ele alimentou as pressões de preços por meio de seus gastos. Biden também encorajou o Federal Reserve a fazer o que for preciso para combater a inflação, enfatizando sua independência à medida que aumenta rapidamente as taxas de juros. Desde março, o banco central dos EUA elevou a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, e na próxima semana deverá implementar mais um aumento de 0,5 ponto, após aplicar o primeiro desde 2000 em maio. Uma série desses aumentos é esperada até o segundo semestre de 2022, já que o Fed pretende mudar "rapidamente" sua política monetária para um cenário "neutro", que não estimule mais a demanda.

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Vem testa projetos e busca cliente de volta

A Vem Conveniência, novo negócio criado no início do ano da parceria entre Americanas e Vibra Energia (ex-BR Distribuidora), está em fase de reestruturação do modelo. O negócio, formado por lojas de conveniência da varejista e de postos Petrobras, vem reformulando o sistema de logística e a estratégia digital para tentar se tornar mais competitivo, depois que a pandemia acelerou as mudanças que o conceito enfrenta no país. O trabalho está em andamento pela equipe liderada pela CEO da Vem, Natália Cid, no cargo há quatro meses, e passa por novos formatos de lojas, reorganização da estrutura de distribuição e pela montagem de um braço de venda on-line conectado à Americanas e à sua carteira digital, a Ame. Alguns testes estão em andamento. eldquo;É um ano para estruturar a operação. Ainda estamos nos primeiros meses de vida, se não acertar os erros, o negócio não avançaerdquo;, diz Cid. A ideia é usar as capacidades da Americanas e da Vibra no negócio conjunto. No caso da logística dos produtos, a empresa não vem explorando seus ganhos de escala porque o sistema de compras e abastecimento dos franqueados não é totalmente centralizado. São cerca de 1,2 mil pontos em ruas, com a marca Local, da Americanas e de postos BR, um tamanho que, naturalmente, deveria gerar maior poder de barganha e descontos no volume comprado, a ser repassado aos preços e à rentabilidade. Mas essa engrenagem não anda funcionando assim e a ideia é mudar isso nos próximos meses. Franqueados das lojas ouvidos dizem que há acordos comerciais conjuntos apenas com algumas indústrias, como cigarros e bebidas. eldquo;Estamos falando em ser mais rentáveis, e também em poder repassar o ganho ao cliente. No fim das contas, uma cadeia de compras integrada melhora a vida do franqueado, que passa a ter uma operação no dia-a-dia mais simplificadaerdquo;, diz a executiva. Desde abril, 14 lojas (7 em São Paulo e 7 no Rio de Janeiro) vêm testando uma central de compras única, por meio de um portal que já existia, da Americanas Empresas. Por conta desse modelo de abastecimento, o portfólio de produtos do portal está sendo adaptado aos pedidos dessas unidades, para entrada de mais lojas nessa estrutura. Ainda dentro dessa ideia de simplificação e melhora das margens, um novo modelo de loja de posto, chamado Clic BR Mania, está em fase piloto desde maio, com 20 metros quadrados (cerca de um terço do tamanho de uma loja padrão da BR) e 150 produtos, que terá uma estrutura metálica pré-pronta, apenas para instalação no posto. O formato opera somente com máquinas de vendas automáticas (sem pessoas no caixa), e pagamento direto na máquina ou por meio de aplicativo da Ame. Esse primeiro piloto, na zona sul do Rio, está sendo feito em parceria com a Gran Coffee. Trata-se de uma loja de passagem, e não de consumo no local, como as redes do setor tanto exploraram nos últimos anos. A estimativa é que esse modelo menor chegue a um total de 200 a 300 lojas da base total de postos da Petrobras.Já no modelo tradicional da BR Mania (que passou por alterações em 2020) o total de 1.202 unidades pode chegar a 3,6 mil, dentro do potencial de 8 mil postos Petrobras no país. eldquo;É um tipo de negócio que se aproveita da estrutura da Americanas, mas é diferente de uma loja de departamento, e lida com franqueados, algo novo para eles, mas que a BR entende as doreserdquo;, diz Rodrigo Catani, diretor da AGR Consultores. eldquo;Tem que lidar com donos de postos que não querem abrir loja por desinteresse ou investir mais. Vai ser um aprendizado para eles, mas precisam fazer algo. Todas as grandes, como Ipiranga e Raízen, também já estão revendo conceitos e atrás de retorno maior.erdquo; Para este ano, considerando retorno das primeiras medidas em andamento, e melhora no movimento após a fase mais crítica da pandemia, a ideia é que as vendas totais da BR Mania e da Local, em GMV (indicador que considera o valor de todas as mercadorias transacionadas no ponto físico e no on-line), alcance R$ 1,3 bilhão, versus R$ 1,16 bilhão um ano antes, 12% de alta nominal, ainda abaixo do potencial do negócio. eldquo;São muitas ações possíveis que estamos trabalhando ao mesmo tempo, em termos de projetos. Mas os maiores desafios são na cadeia de abastecimento e no digitalerdquo;, diz Cid.Essas áreas enfrentaram fortes mudanças no mercado de consumo desde a pandemia - com a corrida das empresas pela logística mais rápida no canal on-line - só que, no caso das lojas de conveniência, a pressão crescia antes mesmo de 2020. Isso se intensificou pela competição com aplicativos (iFood, Rappi) e lojas de bairro de grandes cadeias (Carrefour Express, Oxxo), que invadiram as capitais de cinco anos para cá. A vantagem das lojas de postos se perdeu parcialmente com a possibilidade de o cliente pedir praticamente qualquer produto nos eldquo;appserdquo; e receber em casa em poucas horas. Cinco a dez anos atrás, esse papel era basicamente dos minimercados de bairro e das lojas de postos, que cobravam mais pela comodidade e pela operação até 24 horas por dia. eldquo;Hoje, não dá para apostar tudo só no fator da conveniência para ganhar mercado. Nosso negócio tinha diferenciais, mas era basicamente analógico [sem interação on-line] e a pandemia mudou issoerdquo;, afirma Cid.eldquo;Nós já vemos mais pessoas voltando às lojas com a pandemia sob controle, mas quando comparo o dado de hoje com o período pré-crise, o valor vendido sobe, em parte pela inflação, mas ainda não voltou o número de transaçõeserdquo;. Sobre 2021, há aumento nas duas linhas. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Indicados à Petrobras têm que cumprir rito até assumir

Com a publicação da lista dos nomes da União ao conselho de administração da Petrobras, o governo deu um passo importante para que o novo indicado à presidência da estatal, Caio Paes de Andrade, venha a assumir o cargo. Tanto ele quanto os demais indicados vão precisar, porém, passar, primeiro, pela análise das instâncias internas de checagem na Petrobras para ver se preenchem os requisitos necessários. Só depois terão condições de serem eleitos aos cargos em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de acionistas da companhia, em data ainda a ser marcada. Paes de Andrade, ligado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, foi indicado à presidência da empresa em 23 de maio, depois de críticas do presidente Jair Bolsonaro à política de preços de combustíveis da companhia. O executivo vai precisar ser eleito membro do conselho de administração da empresa na AGE para depois ser referendado, como CEO, pelo pelo próprio colegiado. Ao todo, a AGE vai eleger oito dos onze integrantes do conselho de administração da estatal. A nova assembleia precisará ser realizada uma vez que o atual presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, foi eleito ao colegiado, em abril, pela modalidade de voto múltiplo. Por esse sistema quando um dos conselheiros escolhidos por esse mecanismo é destituído eldquo;leva juntoerdquo; com ele todos os demais membros do colegiado eleitos pela mesma modalidade de voto. Na assembleia de abril da Petrobras, oito dos onze conselheiros da empresa foram eleitos pelo voto múltiplo, que permite concentrar voto em candidatos. São essas oito vagas que estarão em disputa na próxima AGE.E haverá concorrência porque existem dez candidatos para oito assentos no conselho, sendo oito escolhidos pela União e dois por representantes de minoritários. A seguir o Valor lista alguns dos principais pontos até a assembleia: Análise dos currículos: A Petrobras reforçou as checagens dos executivos indicados para assumir vagas na empresa nos últimos anos, como parte dos esforços para melhorar a governança interna depois da Operação Lava-Jato. Hoje, para assumir um cargo na Petrobras, qualquer executivo passa primeiro por um processo conhecido como eldquo;background checkerdquo; de integridade (BCI), que levanta informações e elabora uma avaliação do candidato. Todos os indicados ao conselho da estatal vão passar pelo BCI, que é a primeira etapa da análise. Nessa fase, o objetivo é verificar se a indicação atende às exigências legais e à política de nomeações da estatal. As informações levantadas no BCI são entregues ao Comitê de Elegibilidade (Celeg) da estatal, ligado ao Comitê de Pessoas (Cope), formado por conselheiros e membros externos. O Cope é um orgão previsto na Lei das Estatais, número 13.303, de 2016. A etapa do comitê: O Celeg avalia os dados levantados no BCI e pode solicitar informações adicionais, caso necessário. Esse comitê, então, publica uma ata, que indica se os executivos preenchem os requisitos para concorrer aos cargos e se não há vedações para que assumam as funções. Nessa ata, o Celeg pode indicar recomendações ou eldquo;remédioserdquo; para uma melhor adequação dos executivos aos papéis que vão desempenhar na empresa. Entre os eldquo;remédioserdquo;, pode haver, por exemplo, recomendações a respeito de participações detidas pelos executivos em outras empresas ou ressalvas a respeito da atuação profissional de cônjuges e outros famil A ata do comitê é importante para auxiliar empresas de recomendação de voto em assembleias, caso da ISS e Glass Lewis, a publicar os relatórios de análise aos clientes. ISS e Glass Lewis são contratadas por grandes gestores internacionais para ajudá-los a definir voto em candidatos a conselhos de companhias listadas em bolsa. Para ler esta notícia, clique aqui.

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