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Petróleo fecha em alta robusta, impulsionado pelo recuo do dólar

Os contratos futuros de petróleo chegaram a recuar no início do dia, mas terminaram a quarta-feira em alta robusta. A queda do dólar colaborou, com o movimento apoiado também pelos dados do relatório semanal de estoques nos Estados Unidos, publicado pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). A movimentação da União Europeia para impor mais sanções contra a Rússia, inclusive seu petróleo, também esteve no radar, bem como a passagem do furacão Ian e seus impactos na produção do Golfo do México. O petróleo WTI para novembro fechou em alta de 4,65% (US$ 3,65), em US$ 82,15 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro avançou 3,75% (US$ 3,18), a US$ 88,05 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). A commodity exibiu sinal negativo no início do dia, após o relatório do American Petroleum Institute (API) ter mostrado em sua prévia aumento robusto nos estoques dos EUA na última semana. O dólar ainda estava forte e investidores em geral mostravam mais cautela com os riscos para a economia global. O quadro melhorou após o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) anunciar compra de bônus (gilts) do governo do Reino Unido. A medida do BC britânico fez o dólar perder força e ajudou o petróleo. Além disso, a Comissão Europeia, braço executivo da UE, propôs mais sanções à Rússia por causa da guerra na Ucrânia, inclusive um teto para o preço do petróleo do país. Na agenda do dia, o DoE informou que os estoques de petróleo dos EUA caíram 215 mil na última semana, ante expectativa de recuo de 300 mil dos analistas, com queda na produção média diária do país, a 12,0 milhões de barris. Em meio ao noticiário e com a perda de força do dólar, o petróleo ganhou mais impulso. A LPL Financial comenta, em relatório a clientes, que a passagem do furacão Ian pela América do Norte apoiava os preços, ajudados também pelo câmbio. A corretora ainda afirma que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deve agir para apoiar os preços, em sua reunião marcada para a próxima semana. A LPL prevê, de qualquer modo, que continue a haver volatilidade nos mercados de energia, em meio a temores de recessão, com potencial impacto na demanda.

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'Nossos líderes precisam de uma dose de ousadia', diz presidente da Firjan

Poucos executivos e administradores construíram, nas últimas quatro ou cinco décadas, uma carreira endash; e com ela a experiência endash; tão sólida quanto a do engenheiro carioca Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira. No setor químico, ele esteve à frente do Grupo Ipiranga endash; comprado em 2010 pela Petrobras, Braskem e Grupo Ultra. E, durante 20 anos, integrou o conselho do BNDES endash; mesmo tempo em que presidiu a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, a Firjan endash; cargo no qual continua. Ao falar do Brasil de hoje, ele o define com uma frase curta e prática: eldquo;Estamos numa democracia, ela tem que funcionar. Mas as lideranças precisam de uma dose de ousadiaerdquo;. Para as eleições do próximo dia 2, ele adverte: eldquo;É responsabilidade de todos votar conscientemente. Não só para o Executivo, para o Legislativo tambémerdquo;. E chama a atenção para dois grandes desafios, a guerra na Ucrânia e a covid, que a seu ver mudaram muito o cenário mundial. eldquo;Ficou evidente que é preciso reindustrializar o Brasil. Não se trata de nacionalismo, mas de precaução.erdquo; Diferente de seu par paulista, Josué Gomes da Silva, da Fiesp, ele não evita falar publicamente em tempos de eleições acirradas. Deixando claro que não torce por este ou aquele, e que seu papel é defender a indústria fluminense, o empresário fala sobre caminhos para um futuro melhor. Daqui a três dias, 156 milhões de eleitores vão às urnas escolher novos governantes, no País e nos Estados. Qual a demanda da indústria para eles? Estamos vivendo duas guerras, a da covid-19 e a da Ucrânia. O que isso muda no cenário? Ficou evidente que é preciso reindustrializar o Brasil. Não se trata de nacionalismo, mas de precaução. Antes, o drive do Ocidente era investir onde fosse mais barato. Hoje, vemos que é preciso investir para suprir nossas necessidades. Dependemos da Ucrânia e da Rússia para o consumo de fertilizantes, apesar de termos capacidade de obtê-los no Brasil. Por que o agronegócio ficou dependente do fertilizante importado? Éramos independentes, tínhamos refinarias suficientes, mas não modernizamos. O mesmo aconteceu com a nafta, matéria-prima da petroquímica, agora 100% importada. Os derivados, os petroquímicos básicos, importamos entre 30% e 40%. Já fomos independentes de amônia, ureia, derivados do nitrogênio, rocha fosfática e potássio. No entanto, não pesquisamos e chegamos agora a esse ponto, de importar tudo. Quando construímos nossas unidades de fertilizantes e petroquímicos, isso era parte de uma política brasileira. Investimos brutalmente nesse setores, e é hora de revisitar essa política. O marco do gás passou no Congresso no ano passado. Temos que construir uma infraestrutura para levar o gás natural do offshore para o litoral a preços razoáveis, o que vai beneficiar o Rio de Janeiro e todo o Sudeste. Mas para atrair os capitais necessários é preciso acabar com o custo Brasil. Como vai a imagem do Rio para atrair investimento? O Rio é territorialmente pequeno, mas em um raio de 500 km à sua volta atingimos 70% do PIB brasileiro. Temos infraestrutura adequada, mais portos por quilômetro, estamos plugados nas malhas rodoviária e ferroviária. Evidentemente, precisa de melhoria. A Firjan está trabalhando com o governo para plugar o Porto do Açu à malha ferroviária brasileira. Um ativo não apenas para o Rio, mas para o Brasil. E além da indústria pesada temos a indústria do conhecimento, a indústria criativa, que equivale a 3% a 4% do PIB. O Rio também passou por crises de governança. O Rio passou por um terremoto de lideranças. Ex-governadores, ex-presidentes da Assembleia e membros do Tribunal de Contas foram presos. Nestas eleições, é responsabilidade de todos votar conscientemente. Não só para o Executivo, também para o Legislativo. O mundo passa por uma crise endash; inflação nos EUA, pandemia, guerra. Como sair dessa situação? Nosso PIB cresceu 1% no primeiro trimestre. Mais do que os Estados Unidos e a França. Nossa inflação caiu. Precisamos aproveitar este momento e insistir com o Congresso para avançar com as reformas necessárias. Para que o custo de produção no Brasil se torne equivalente ao da Ásia e EUA. É preciso ousadia. O empresário assume riscos para colher os frutos depois. Os políticos também. Estamos numa democracia, ela tem que funcionar, mas as lideranças precisam dessa dose de ousadia. E reforma administrativa? Não está resolvida, mas o cenário melhorou. Não tem havido concurso, o que diminui naturalmente o Estado inchado. Sem concurso, as pessoas vão se aposentando e as que ficam terão que dar conta do recado. É uma forma disfarçada de reforma administrativa. Reforma política? Já se falou que essa é a mãe de todas as reformas. Não é razoável um país com mais de 30 partidos. Não existe ideologia nenhuma. Os parlamentares eleitos para o novo Congresso devem se perguntar qual o seu papel, qual o objetivo do seu partido. Eleitores e eleitos devem fazer esse questionamento.

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Após refinaria, Acelen mira etanol e prevê mais três unidades de negócios

A compra da Refinaria de Mataripe, ex-Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, foi apenas a porta de entrada do fundo de investimento em participações (private equity) Mubadala Capital no setor de energia no Brasil. O grupo árabe elegeu o País como uma das suas prioridades no mundo e pretende avançar em segmentos como etanol e outros biocombustíveis (diesel renovável, bioquerosene de aviação, hidrogênio), além da produção de energia eólica e solar. De acordo com o presidente da Acelen, Luiz de Mendonça, o braço do fundo árabe no País deverá ter pelo menos duas ou três novas unidades de negócios. eldquo;A tese do Mubadala é que o Brasil é um tremendo centro criador de valor para todo tipo de energiaerdquo;, afirmou. Fundo fez oferta por BP Bunge Criado para gerir investimentos no Brasil, o Mubadala Capital é controlado pelo fundo soberano de Abu Dhabi e conta também com outros grandes investidores. Esta semana, fez a melhor oferta pela joint venture brasileira de etanol BP Bunge Bioenergia, terceira maior processadora de cana-de-açúcar do mundo. Se a compra for bem-sucedida, marcará a entrada da Acelen no novo segmento. Denise Luna 28 de setembro de 2022 | 05h00 Refinaria de Mataripe foi comprada pela Acelen Foto: Juarez Cavalcanti/Petrobras A compra da Refinaria de Mataripe, ex-Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, foi apenas a porta de entrada do fundo de investimento em participações (private equity) Mubadala Capital no setor de energia no Brasil. O grupo árabe elegeu o País como uma das suas prioridades no mundo e pretende avançar em segmentos como etanol e outros biocombustíveis (diesel renovável, bioquerosene de aviação, hidrogênio), além da produção de energia eólica e solar. De acordo com o presidente da Acelen, Luiz de Mendonça, o braço do fundo árabe no País deverá ter pelo menos duas ou três novas unidades de negócios. eldquo;A tese do Mubadala é que o Brasil é um tremendo centro criador de valor para todo tipo de energiaerdquo;, afirmou. Fundo fez oferta por BP Bunge Criado para gerir investimentos no Brasil, o Mubadala Capital é controlado pelo fundo soberano de Abu Dhabi e conta também com outros grandes investidores. Esta semana, fez a melhor oferta pela joint venture brasileira de etanol BP Bunge Bioenergia, terceira maior processadora de cana-de-açúcar do mundo. Se a compra for bem-sucedida, marcará a entrada da Acelen no novo segmento. Empresa exporta combustível de navios Dona da primeira refinaria privatizada de grande porte no Brasil, a Acelen pode avançar novamente na área de combustíveis fósseis. Segundo Mendonça, a empresa olha as outras refinarias colocadas à venda pela Petrobras. Com prioridade no mercado interno, a refinaria exporta produtos como bunker (combustível de navio) para Cingapura.

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Volkswagen inicia testes com caminhão autônomo para colheita de cana no Brasil

A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) iniciou testes com um caminhão autônomo na colheita de cana. A marca é a terceira a desenvolver veículos com essa tecnologia, depois de Volvo e Mercedes-Benz, que já têm modelos que funcionam sem motorista à venda no mercado, também para a mesma finalidade. O caminhão autônomo da VWCO é um Constellation fabricado em Resende (RJ), mas ainda não tem data para comercialização. Por enquanto é um protótipo que passa por testes em uma empresa do setor de agronegócio, informa o presidente da companhia, Roberto Cortes. Segundo ele, o desenvolvimento do autônomo está inserido no plano de investimento da marca no País, de R$ 2 bilhões para o período de 2021 a 2025. Metade deste valor, informa Cortes, já foi gasta na reformulação de toda a linha de caminhões e ônibus da marca para atender as novas normas de emissões de poluentes para veículos a diesel, o Euro 6, ou Proconve 8. eldquo;O Euro 6 requer uma associação de tecnologias para reduzir emissões substancialmenteerdquo;, informa o executivo. Segundo ele, o veículo atualizado vai emitir 98,36% menos material particulado em comparação a outro com tecnologia Euro 1. Em relação aos modelos atuais, que seguem as normas Euro 5 desde 2012, a redução de emissões de Óxido de Nitrogênio (NOX) será de 80%. Cortes afirma que, além de melhores níveis de emissões, os veículos da marca com Euro 6 também terão mais potência, conforto, segurança, tecnologia e maior capacidade de carga e eficiência endash; com economia de até 5% no consumo de diesel. São cerca de 4,5 mil novas peças, informa. A produção dos novos veículos começou neste mês, mas as vendas só devem ter início em janeiro. Por dificuldades no abastecimento de semicondutores, não será possível antecipar as vendas, afirma o executivo. Os preços devem ser entre 15% e 20% superiores às versões atuais. Cortes também afirma que o plano de investimento até 2015 contempla também novas versões de caminhões elétricos. Hoje a marca tem o e-Delivery, para entregas urbanas, com 350 unidades vendidas até o momento. A meta da VWCO também é exportar o modelo 100% elétrico e já tem versões em testes em países como Argentina, Chile, México, Paraguai e Uruguai.

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Vibra: Para destravar gargalos logísticos, é preciso continuidade de leilões

O vice-presidente executivo de operações, logística e sourcing da Vibra Energia, Marcelo Bragança, defendeu a continuidade de leilões de concessões logísticas para garantir a redução de gargalos que hoje ainda afetam o país. O executivo, que participou do segundo dia da Rio Oil and Gas, propôs medidas que ajudem na redução de tais gargalos. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Gás natural será um componente importante da transição energética no Brasil

O gás natural tem um papel importante na transição energética, trazendo atributos importantes como flexibilidade e resiliência à matriz energética. A opinião é do Luiz Augusto Barroso, CEO da PSR, que participou nesta terça-feira (27) da sessão plenária que discutiu e#39;O papel do gás natural na transição energética no Brasile#39; durante a Rio Oil e Gas. Essa opinião é compartilhada por Thiago Barral, Presidente da EPE, que enfatizou que o gás natural continuará tendo um papel no setor elétrico, como complemento das energias renováveis intermitentes, ressaltando que a descarbonização da matriz energética também passa pela substituição por gás de outros combustíveis fósseis na indústria e no transporte. Gabriel Kropsch, vice-presidente da Abiogás, confirmou que o biogás e o biometano têm potencial muito elevado no Brasil, equivalente a 120 milhões de metros cúbicos por ano, e que os projetos podem ser desenvolvidos muito rapidamente e com custos de operação muito baixos. O avanço dos combustíveis alternativos renováveis tem sido apelidado de eldquo;Pré-Sal Caipiraerdquo;, e seu potencial, visto como complementar ao crescimento da produção de gás natural a partir das reservas do Pré-Sal. REGULAÇÃO Outro tema abordado sobre o mercado de gás foi a regulação, que segundo executivos das empresas Eneva, 3R Petroleum e PetroReconcavo, tem impacto direto no desenvolvimento do negócio de gás natural. Representantes das companhias participaram do painel ebdquo;Produção de gás natural em terra: perspectivas e soluções criativase#8223; e afirmam que o setor precisa de regras tributárias e regulação claras. eldquo;As regras têm que ser pensadas para não inviabilizar o negócio. O segmento de óleo e gás, particularmente, possui um risco mais elevado. Para lidar com isso, é necessário ter mecanismos de gestão de riscos. O ativo Azulão-Jaguatirica (campo produtor de gás associado à geração térmica), no Amazonas, foi feito com a avaliação de mitigadores de riscos. Esse é o nosso core business, afirmou Camila Schoti, gerente geral de Comercialização de Energia, Gás Natural e Líquidos da Eneva. Ela acrescentou ainda que o produtor precisa ter a segurança de que o investimento terá retorno. Segundo Schoti, o arcabouço regulatório deve buscar essa premissa para que as empresas invistam e os negócios cresçam. A Eneva, que atualmente possui um modelo de negócio particular de produção de gás associada à geração térmica nas regiões Norte e Nordeste do país, assinou, recentemente, contratos com a Vale e Suzano, no Maranhão, e pretende expandir a venda de energia a grandes consumidores industriais. Matheus Dias, da 3R Petroleum, argumentou que a regulação no setor de gás precisa evoluir. Segundo ele, o primeiro passo foi dado com a lei da abertura do mercado. eldquo;A gente caminha para ter um ambiente mais competitivo. Grande parte disso conversa com um esforço regulatório e com a questão tributáriaerdquo;, disse Dias. Já João Vitor Silva Moreira, diretor de Regulação e Novos Negócios da PetroReconcavo, contou que todo gás produzido pela empresa é comercializado para distribuidoras do Nordeste, que, de acordo com ele, tem condição de ser um importante player. eldquo;O ano de 2022 foi de ganhos e as perspectivas são boaserdquo;, destacou Moreira. Em outro painel foram discutidas as ebdquo;Oportunidades e desafios do novo ambiente de negócios no setor de gás naturale#8223;. Profissionais de empresas de produção de gás natural, de transporte e de comercialização debateram os cenários para o desenvolvimento do mercado de gás e quais investimentos serão necessários. eldquo;Investimentos em transporte de gás natural serão essenciais à medida que a oferta de gás cresça no Brasilerdquo;, afirmou Gustavo Labanca, CEO da Transportadora Associada de Gás (TAG). Já o diretor executivo da Compass Gás e Energia, Jose Carlos Broisler Oliver, avalia que há muitas oportunidades, mas é preciso diversificar as fonteserdquo;. O diretor executivo da petroleira portuguesa Galp, Victor Santos, acrescenta ainda que a empresa acredita que o gás será um facilitador da entrada do hidrogênio verde no mercado. eldquo;Na Península Ibérica, somos pioneiros em hidrogênio verde. No Brasil, estamos apostando muito. No fim de 2021, adquirimos projetos de energias renováveis, boa parte deve ser para fomentar o hidrogênio verdeerdquo;, disse o executivo. GÁS DA ARGENTINA A província de Neuquén, onde fica a região de Vaca Muerta, na Patagônia argentina, representa 65% da produção de gás natural do país e poderá vir a ser um exportador para o Brasil. A afirmação foi feita pelo governador de Neuquén, Omar Gutierrez, em conversa com o CEO da Enauta, Décio Oddone, no Energy Talks, realizada no palco principal da Rio Oil e Gas. Omar Gutierrez afirmou que a Argentina pretende ser autossuficiente em energia e que estão trabalhando para aumentar a produção de gás natural e sua exportação. eldquo;Vaca Muerta é política de estado para transformar recursos em riquezas. Nós já conseguimos reduzir o custo de produção em 50% e queremos agora aumentar a exportaçãoerdquo;, afirmou o governador, que destacou que atualmente 20% da produção da região é exportada. Para Décio Oddone, CEO da Enauta, esta é uma boa oportunidade para o Brasil. Ele perguntou ao governador sobre a construção de gasodutos na região. eldquo;Nós vamos começar a construir gasodutos. Temos projetos, tanto no setor público, quanto no privado, e temos que continuar a trabalhar no desenvolvimento da indústria do país. O gás será muito importante para a transição energéticaerdquo;, afirmou Gutierrez.

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