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Novo combustível de hidrogênio pode substituir o diesel nos caminhões

Por muitos anos o transporte rodoviário sempre foi sinônimo de diesel na mente de muitas montadoras e petroleiras. Hoje, a situação é diferente, com muitos fabricantes de automóveis investindo em projetos de caminhões movidos a células de hidrogênio. No mercado internacional já é possível encontrar modelos andando pelas estradas. A Volvo, por exemplo, começou a vender caminhões desse tipo em junho. Nesse mesmo mês, a alemã Daimler Truck iniciou os testes no seu segundo protótipo. Mas a empresa que lidera no setor é a Hyundai, que já colocou no mercado vários modelos do tipo, dentre eles o XCIENT Fuel Cell, lançado em 2020. Disponibilizado na Suíça, as unidades do caminhão já rodaram mais de quatro milhões de quilômetros até julho deste ano, anunciou a fabricante. As vantagens do combustível de hidrogênio são muitas, especialmente quando comparadas às baterias elétricas. Segundo Monica Saraiva Panik, mentora de Hidrogênio da SAE Brasil, a autonomia desses caminhões é a mesma dos veículos a diesel convencionais, o tempo de abastecimento é o mesmo, e o custo total chega a ser menor. Uma estimativa da Loop Energy calculou que um veículo consegue rodar 177 km com 100 dólares de hidrogênio, contra 174 km na versão a diesel. Além de tudo, ao invés de fumaça, esse tipo de motor expele apenas vapor de água pura pelo escapamento e, quando comparados aos elétricos, não precisam se equipar com baterias que deixam o veículo super pesado. O único problema que os donos desses veículos ainda encontram é achar estabelecimentos que realizam esse abastecimento. No entanto, a rede está crescendo, embora ainda abaixo da taxa de postos elétricos. Muitas montadoras estão se aliando para criar redes e tecnologias de abastecimento. É o caso da Daimler Truck com a Volvo, que criaram juntas a joint venture Cellcentric Hydrogen Fuel Cells, da Mahle com a Ballard Power System, e da canadense Hydrogenics, que foi adquirida pela Cummins e pela Air Liquid. No Brasil, temos como grande exemplo a Marcopolo, que está em fase de homologação o modelo Audace na Alemanha e na China.

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São Paulo aumenta desconto no IPVA para carros elétricos e híbridos

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, assinou na quarta-feira, 21, a ampliação do incentivo a proprietários de carros elétricos, híbridos e com tecnologias limpas de propulsão, como os movidos a célula de hidrogênio. A cidade vai abrir mão dos 50% do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) que lhe cabem endash; os outros 50% seguirão sendo recolhidos pelo Estado. Desde 2014 a prefeitura do município já oferece desconto no tributo aos proprietários de modelos eletrificados. A diferença é que, até então, o incentivo se limitava a veículos com preço de até R$ 150 mil e, com isso, deixava de fora praticamente todos os carros com a tecnologia à venda no Brasil. Agora, os cidadãos receberão de volta o imposto até um limite de R$ 3,3 mil, independentemente da tabela do automóvel. Três em cada 10 ônibus da cidade serão elétricos A assinatura foi feita durante o 30º Congresso e Expo Fenabrave, que acontece entre os dias 21 e 22 de setembro no São Paulo Expo, em São Paulo. Segundo declaração do refeito Ricardo Nunes na abertura do evento, a medida é parte de um conjunto de medidas para incentivar o transporte limpo na cidade. Ele cita ainda a meta de, a partir de 2024, é substituir 30% da frota de ônibus por veículos elétricos endash; um total de 2,6 mil unidades.

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MPRJ e polícia realizam operação contra suspeitos de furto de combustíveis

Agentes do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil realizam uma operação, na manhã desta quinta-feira (22), contra suspeitos de furto de combustíveis em dutos da Transpetro. A ação visa cumprir quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. A investigação teve início a partir de denúncia da empresa sobre os furtos em diferentes dias do mês de janeiro deste ano. O policial militar Claudio Rafael Bernardino é apontado como o chefe da organização criminosa. Ele e outros cinco suspeitos foram denunciados por organização criminosa e furto qualificado. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Especializada em Crime Organizado do TJRJ.

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Gasolina fica em R$ 5,21 no Sudeste no começo de setembro, diz pesquisa

O preço médio do litro da gasolina no Sudeste fechou a primeira quinzena de setembro em R$ 5,21, segundo o monitoramento da empresa de gestão de frotas Ticket Log em seus postos credenciados. O valor representa queda de 6,8% na comparação com o fechamento do mês de agosto completo. O preço no Sudeste é o segundo menor do país, atrás apenas da região Sul, que terminou os primeiros 15 dias deste mês com a gasolina custando R$ 5,12. A média nacional ficou em R$ 5,39. O litro do etanol no Sudeste foi comercializado a R$ 4,05 e o do diesel comum a R$ 6,97, com recuos de 8,6% e 3,4%, respectivamente ante agosto.

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Petrobras economiza R$ 342 mi com gestão de cadeia de suprimentos

Com uma cadeia de suprimentos com milhares de fornecedores, a Petrobras tem priorizado a gestão de estoques nas áreas de exploração e produção, refino e transportes de produtos e serviços. Entre o ano passado e este, a economia foi de R$ 342 milhões, que contribuiu para os resultados apresentados pela empresa. A partir das melhorias obtidas com gestão de suprimentos para manutenção, reparo e operação das unidades da companhia, a estatal conseguiu reduzir em 25% a cobertura de seu estoque (indicador que junta o valor das mercadorias armazenadas dividido pelo consumo nos último 12 meses), além de reduzi-lo em 34%. O feito rendeu a petroleira o prêmio na categoria Transformação Corporativa ASCM, uma das principais organizações internacionais do setor.

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Petróleo fecha em queda, reagindo à decisão do Fed

Após uma sessão marcada pela volatilidade, os contratos do petróleo fecharam em queda no mercado futuro, pressionados pelo avanço do dólar, que reagiu à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) de aumentar juros em 75 pontos-base. Além disso, comentários sobre o acordo nuclear com o Irã também pressionaram a commodity, que chegou a ser brevemente impulsionada pela decisão do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de anunciar mobilização militar parcial no país no âmbito da guerra na Ucrânia. Estoques dos EUA também estiveram no radar. O petróleo WTI para novembro caiu 1,19% (US$ 1,00), a US$ 82,94 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para o mesmo mês recuou 0,87% (US$ 0,79), a US$ 89,83 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed decidiu elevar a taxa dos Fed Funds em 75 pontos-base, para a faixa entre 3,00% e 3,25% ao ano, em comunicado divulgada há pouco. Além disso, o BC americano revisou para baixo nas projeções de crescimento econômico dos EUA e para cima as de inflação. Durante a madrugada, o petróleo acelerou ganhos após Putin anunciar mobilização militar parcial no país e sugerir o uso de armas nucleares em virtude do confronto, indicando que todas as opções disponíveis podem ser utilizadas. Mais tarde, porém, a commodity perdeu força, após o presidente do Irã, Seyyed Ebrahim Raisi, afirmar, durante discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que seu país tem sido eldquo;extremamente flexívelerdquo; para tentar retomar o acordo nuclear com as potências. Investidores também acompanharam a divulgação dos estoques de petróleo nos Estados Unidos, que tiveram alta de 1,141 milhão de barris, informou hoje o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país, abaixo da previsão de analistas. Já os estoques de gasolina aumentaram em 1,57 milhão de barris, a 214,61 milhões de barris, enquanto a projeção era de queda de 500 mil barris. E os de destilados tiveram alta de 1,23 milhão de barris, a 117,25 milhões de barris, quando a previsão era de aumento de 500 mil barris.

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