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Americanas é pressionada a vender hortifruti Natural da Terra para pagar dívidas

A Americanas pode ser forçada a vender o hortifruti Natural da Terra como alternativa para conseguir resolver o problema de seu endividamento, que já supera R$ 40 bilhões. Banqueiros têm defendido a opção, que pode render cerca de R$ 2 bilhões para a varejista. A participação da companhia em lojas de conveniência, em parceria com a Vibra (ex-BR Distribuidora), também é apontada como opções de vendas dentro de um acordo que o grupo pode fazer com os bancos credores. A empresa passa por sua pior crise desde a última quarta-feira, quando vieram à tona eldquo;inconsistênciaserdquo; contábeis de R$ 20 bilhões nas contas da varejista. Em resposta a um questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Americanas confirmou na terça-feira que está eldquo;avaliando diversas oportunidadeserdquo; de vendas. No entanto, destacou que, no momento, não existe nenhuma informação que mereça ser divulgada. O Natural da Terra foi adquirido em agosto de 2021, por R$ 2,1 bilhões. Mais recentemente, em 30 de setembro de 2022, a empresa foi finalmente incorporada à Americanas e passou a ficar sob o mesmo CNPJ da compradora. Essa pode ser uma dificuldade para a venda do ativo. Caso a empresa não tivesse sido incorporada ainda, seria mais fácil negociá-la. A percepção no mercado é que é cedo para dizer o que deve ou não ser vendido, já que ainda não se sabe nem mesmo a extensão do problema. Dois dias após o comunicado da empresa que informava as incongruências nas contas, a companhia conseguiu na Justiça proteção contra os credores ao argumentar que, se as instituições financeiras buscassem adiantar o pagamento das dívidas da varejista, as cobranças poderiam chegar a R$ 40 bilhões, o que geraria um quadro de insolvência da companhia. Nesse documento, a companhia afirmava que, apesar do quadro preocupante, eldquo;a existência de ativos de elevado valor e de uma posição de caixa no montante superior a R$ 8 bilhõeserdquo; são características que garantem que o grupo haveria de se recuperar se fosse protegido dos credores nesse primeiro momento. O documento faz ainda um histórico da empresa, bem como um resumo do terceiro trimestre da companhia, que foi difícil. No entanto, é ressaltado como destaque positivo a AME, braço de serviços financeiros da empresa. eldquo;Entre os grandes destaques do trimestre está a AME, que foi autorizada pelo Banco Central a operar como instituição de pagamento. Pela segunda vez consecutiva, a fintech registrou resultados positivos, tendo o Ebtida ajustado e o lucro líquido crescido cinco vezes em relação ao trimestre anterior, chegando a R$ 41,5 milhões e R$ 20,2 milhões, respectivamente, enquanto o volume total de pagamentos atingiu R$ 32,6 bilhões nos últimos 12 meseserdquo;, diz trecho do documento. Essa era uma das divisões de negócios para a qual os investidores tinham mais expectativas com a gestão de Sergio Rial. O agora ex-CEO, porém, ficou apenas 9 dias no cargo, tendo saído após comunicar as inconsistências. Negociação das dívidas Na segunda-feira, 16, a Americanas nomeou o banco Rothschild para negociar as dívidas com os banqueiros e credores internacionais, numa lista que inclui mais de 50 nomes. A empresa tem uma dívida perto de R$ 2,5 bilhões com investidores internacionais que compraram títulos de dívidas emitidos no exterior no final de 2020 e com vencimento em 2030. eldquo;Acho que, com o Rothschild, as conversas podem melhorar, vamos vererdquo;, afirma um banqueiro. Banqueiros comentam ainda que há mais algumas formas de a Americanas conseguir levantar recursos, além da venda de ativos. Uma delas são os recebíveis com cartões de crédito, que superam R$ 5 bilhões. Uma capitalização de alguns bilhões também é vista como essencial, pelo trio de acionistas de referência, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Em evento com investidores do BTG, Rial apontou ainda a redução dos investimentos planejados para este ano (Capex) e dos estoques nas lojas, que juntas poderiam evitar gastos de R$ 2 bilhões.

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Governo vai 'fatiar' reforma tributária e iniciar por consumo, indica Haddad

Em nova sinalização ao mercado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que a reforma tributária será fatiada: no primeiro semestre, o governo deve enviar uma proposta para alterar a cobrança de impostos sobre o consumo. Já as alterações no modelo de tributação sobre a renda vão ficar para o segundo semestre endash; incluindo a questão do Imposto de Renda sobre lucros e dividendos. Ele disse ainda que vai eldquo;abrir em fevereiroerdquo; o debate sobre a regra fiscal que vai substituir o teto de gastos (que atrela as despesas públicas à inflação). Tanto a reforma tributária quanto a definição da nova âncora fiscal vêm sendo cobradas pelo mercado como medidas para garantir o equilíbrio fiscal. Nesse sentido, a equipe econômica trata a reforma tributária como sua principal aposta neste início de mandato. A ideia é aproveitar os projetos que já tramitam no Congresso para se criar um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que reuniria em um só cinco ou seis impostos cobrados atualmente. eldquo;Eu gostaria que até abril nós tivéssemos essas duas questões resolvidaserdquo;, disse Haddad, em referência à reforma tributária e à nova regra fiscal. As declarações foram dadas em Davos, na Suíça, onde o ministro participa do Fórum Econômico Mundial. Sobre a nova âncora, Haddad falou em abrir o debate eldquo;com todos os organismoserdquo;. eldquo;O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) também se colocou à disposição, e muitos economistas brasileiros, de universidades e especialistas, serão chamados a opinarerdquo;, afirmou ele. Além do BID, o Fundo Monetário Internacional (FMI) também ofereceu sua equipe técnica para apresentar ao governo brasileiro outras regras fiscais em vigor no mundo. Apesar das sinalizações sobre a agenda econômica do novo governo, investidores e empresários que participaram de reuniões com Haddad ainda reclamam da falta de detalhes sobre a nova âncora fiscal. Ontem, por exemplo, o ministro brasileiro foi o principal convidado de almoço organizado pelo Itaú Unibanco em Davos. Haddad falou a cerca de 60 convidados por 30 minutos. Segundo executivos que participaram do almoço, ele disse que a regra que criou o teto de gastos cumpriu a sua função, mas que hoje seria eldquo;insuficienteerdquo; e criaria um eldquo;limitadorerdquo; para o País continuar crescendo. Admitiu, porém, que as alternativas são eldquo;limitadaserdquo; e que é a favor do controle de gastos, mas por meio de outro mecanismo. elsquo;HERANÇAersquo;. Falando a jornalistas, Haddad disse que o governo Lula recebeu uma eldquo;herança delicadaerdquo; da gestão de Jair Bolsonaro, que foi eldquo;irresponsávelerdquo; nas eleições, e quer aproveitar o momento para fazer eldquo;algo estruturalerdquo; nas contas públicas.eldquo;Recebemos uma herança delicada do governo anterior. Foi uma irresponsabilidade o que foi feito durante a eleição, medidas tomadas sem nenhum amparo técnicoerdquo;, afimou o ministro. ebull;

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Ex-diretor de Exploração da Petrobras pede ao TCU bloqueio de pagamento de dividendos da estatal

Guilherme Estrella, ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras, pediu nesta terça-feira ao Tribunal de Contas da União (TCU) para bloquear o pagamento de R$ 21,99 bilhões em dividendos a todos os acionistas da empresa, programado para a próxima quinta-feira. Estrella é geólogo e um dos especialistas apontados como descobridores do pré-sal. O processo já está em andamento no tribunal. Inicialmente, o ministro Augusto Nardes negou a suspensão dos dividendos, em novembro, mas ele pediu esclarecimento à estatal. Depois, Nardes se afastou do TCU e o processo não foi redistribuído. Agora, Estrella solicita ao presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, tomar uma decisão. Na ação, ele afirma que a distribuição de dividendos realizada é eldquo;totalmente atípica e desproporcionalmente maior que as distribuições de dividendos feitas por todas as grandes petroleiras do mundo, sejam elas estatais ou estritamente privadaserdquo;. eldquo;Esta distribuição de dividendos não atende ao melhor interesse da empresa (mesmo que se tratasse de empresa totalmente privada) e menos ainda ao fim público que inspirou sua criação. Trata-se de um verdadeiro abuso de poder de controle que, nesse caso, por agradar também aos acionistas privados, acabou sendo perpetrado sem qualquer questionamentoerdquo;, afirma. Estrella pede ainda que sejam feitos estudos para comprovar que a distribuição de dividendos não compromete a competitividade da empresa. Os valores previstos para serem pagos nesta semana se referem ao pagamento da segunda parcela da distribuição de dividendos antecipados aos acionistas, aprovada pelo Conselho de Administração em novembro, quando a estatal divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2022. Segundo a estatal, do montante total a ser distribuído, cada acionista receberá R$ 1,611607 a título de dividendos e outros R$ 0,074787 referentes a juros sobre capital próprio. Na ocasião da aprovação, ainda na gestão do hoje ex-presidente Jair Bolsonaro, em novembro, a estatal informou que eldquo;esses proventos serão abatidos dos dividendos a serem aprovados na Assembleia Geral Ordinária de 2023". A primeira parcela foi paga em dezembro. O anúncio do pagamento foi fortemente criticado na época pelo governo do transição e por representantes sindicais.

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Crise na Americanas: Saiba quais os ativos da varejista podem ser negociados em meio à crise

A Americanas precisará se desfazer de alguns de seus ativos na tentativa de levantar recursos para cobrir o rombo deixado pelas inconsistências contábeis encontradas no balanço da companhia. Essa é a avaliação de analistas do varejo. Entre os itens que podem ser colocados na mesa de negociações e que gerariam interesse por outros players de mercado estão as redes Hortifruti e Natural da Terra, adquiridas pela Americanas em 2021, e a fatia que a varejista possui na Vem Conveniência, uma joint venture com a Vibra, antiga BR Distribuidora. No entanto, mesmo que sejam concretizadas, as vendas dessas operações não seriam o bastante para levantar o montante necessário pela empresa. Em seu pedido cautelar apresentado à Justiça, a varejista apresenta dívidas no valor de R$ 40 bilhões. Sendo assim, as vendas por parte da Americanas seriam um movimento obrigatório em um tripé também composto pela capitalização e pela renegociação de dívidas com credores. emdash; Por mais que os acionistas de referência façam um aporte, e eles precisam fazer esse aporte, acredito que a Americanas está traçando um plano para fazer o desinvestimento de ativos, a fim de conseguir liquidez para honrar o pagamento com seus credores e continuar sua operação daqui para frente emdash; destaca Iago Souza, analista de varejo e tecnologia da Genial Investimentos. Victoria Minatto, analista de varejo da Eleven, considera eldquo;primordialerdquo; a venda de ativos, mesmo que o montante levantado não seja suficiente para resolver o problema de caixa da empresa. emdash; É um caminho que eles precisam seguir, mas não será essa a salvação do fluxo de caixa da companhia. Valor pode ser menor Souza, da Genial, destaca, entre os ativos da Americanas, a Ame Digital, as redes Hortifruti e Natural da Terra e a participação na Vem Conveniência. emdash; O Hortifruti tem mais de 70 lojas, e a Vem, mais de 1.200. São atraentes para o mercado e têm uma oportunidade de crescimento. Ele destaca que, entre os interessados, podem estar empresas que não necessariamente são rivais diretas da Americanas, como outras varejistas expostas ao e-commerce. O analista lembra que a compra das redes Hortifruti e Natural da Terra envolveu disputa com outros interessados, como o Grupo Oba. Victoria compartilha da visão de que esses ativos seriam os trunfos que a Americanas poderia usar. Ela calcula que a empresa conseguiria pouco mais de R$ 2 bilhões com a venda das operações da Vem e das redes Hortifruti e Natural da Terra. emdash; Teria demanda no mercado, tanto de um fundo de private equity como de algum competidor buscando consolidação. Mas provavelmente seria vendido num valor menor do que a Americanas adquiriu. Na mesma linha, segue a casa de análise Levante: eldquo;A venda de tais ativos, caso ocorra, seria apenas parte pequena da solução do problema, considerando o tamanho do ajuste que a companhia terá que fazer, visto que as inconsistências contábeis totalizam R$ 20 bilhões e o valor das dívidas citado no pedido de tutela cautelar é de R$ 40 bilhõeserdquo;, destacam, em relatório, os especialistas da Levante. Souza ressalta que a empresa se encontra pressionada para levantar capital, o que não é positivo para realizar o processo de desinvestimento: emdash; Impacta, no sentido, de que ela precisa de velocidade. A oferta pode ser menor, e ela não vai ter tanto poder de barganha. Em relatório, a XP calcula que a empresa possa precisar levantar entre R$ 12 bilhões e R$ 21 bilhões em um processo de capitalização, por meio da oferta de ações. O analista da Genial também avalia que o valor precisa ser superior aos R$ 10 bilhões. emdash; A capitalização vai ter que seguir e terá que ser um número superior a R$ 10 bilhões para equalizar esse balanço emdash; disse Souza.

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A energia limpa na agenda de Fernando Haddad em Davos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem aproveitado o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, esta semana, para transmitir uma mensagem de compromisso do governo Lula com o equilíbrio fiscal e ambiental. E, nesse sentido, tem reforçado junto a interlocutores, em sua agenda oficial, o interesse em captar investimentos externos para a agenda da reindustrialização a partir da economia verde. Haddad vê o Brasil com vantagens competitivas nas indústrias de etanol, hidrogênio verde e automotiva, no desenvolvimento de tecnologias de motores híbridos, por exemplo. Um dos encontros desta terça (17/1) foi com o ministro do Investimento da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih emdash; ex-presidente da Saudi Aramco, a maior petroleira do mundo. Segundo Haddad, o governo saudita tem interesse em investir no Brasil, sobretudo em Parcerias Público-Privadas e concessões na área de infraestrutura. eldquo;Eles têm fundos de investimentos e estão atentos a todos os editais de parcerias que o governo brasileiro, estados e municípios vão lançar no próximo período. Isso é bom porque é um volume de recursos disponível para investimento muito importanteerdquo;, disse Haddad à imprensa, em Davos. Fundo saudita mira transição energética Haddad se aproxima, assim, de uma Arábia Saudita que mira, cada vez mais, oportunidades no mercado de energias renováveis. Presidido pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, o fundo soberano saudita PIF emdash; do inglês Public Investment Fund emdash; é um dos motores das reformas que visam diversificar a economia saudita para além do petróleo. O fundo anunciou em 2019, durante visita do então presidente Jair Bolsonaro ao país árabe, a intenção de investir até US$ 10 bilhões no Brasil. Até agora, contudo, o fundo fez poucos movimentos concretos no país: por meio de sua subsidiária Halal Products Development Company, fechou um acordo com a brasileira BRF, para criação de uma joint venture na indústria de frangos de abate; e entrou em dois fundos de private equity da Pátria Investimentos. Os sauditas também mantiveram conversas com o governo Bolsonaro sobre oportunidades nos setores de ferrovias e saneamento, dentre outros projetos de infraestrutura. Um dos movimentos globais mais recentes do fundo, na área de renováveis, foi a aquisição de 9,5% da Skyborn emdash; que atua no setor de energia eólica offshore. O fundo também tem investimentos em projetos de energia solar com a ACWA Power e parcerias para desenvolvimento de veículos elétricos com a E1, Lucid Motors e Ceer. Financiamento do BID para renováveis Na segunda (16/1), Haddad esteve reunido com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn emdash; que se colocou à disposição para financiamentos no país, em especial em projetos de energia solar, eólica e hidrogênio verde. eldquo;O Brasil está atrás de financiamento para produzir energia limpa e renovável e o BID se colocou à disposição para issoerdquo;, comentou Haddad após o encontro. eldquo;Se o Brasil tomar as providências que precisa, e isso precisa vir dos três poderes, como o novo arcabouço fiscal e reforma tributária no primeiro semestre, a democratização do acesso ao crédito, as parcerias público-privadas, não tem porque o Brasil não decolarerdquo;, concluiu o ministro. Nesta terça, Haddad se encontrou também com o presidente da consultoria Eurasia, Ian Bremmer, para conversas sobre oportunidades de reindustrialização do país, com destaque para a indústria automobilística e energia. eldquo;Recebi insumos sobre com quem dialogar tanto no governo americano quanto no mundo asiático, para que, à América Latina, seja reservada uma parte da indústria do mundo e em que setores nós podemos nos reindustrializarerdquo;, disse Haddad, após a reunião. eldquo;A questão da indústria automobilística de última geração, a questão do motor híbrido, do hidrogênio verde, a questão do etanol emdash; que pode se servir de eixo para reindustrializar o país emdash; e mesmo a questão do agronegócio, se tiverem o alcance de perceber que eles também dependem de insumos industriais, nós temos aí uma oportunidade de reindustrializar o paíserdquo;, completou o ministro. A conversa com Bremmer também passou por questões geopolíticas: relações do Brasil diante do contexto de guerra comercial entre Estados Unidos e China e a guerra na Ucrânia. Já no encontro com Lord Malloch Brown e Alexander Soros (da Open Society), a pauta se concentrou na agenda ambiental e democrática. eldquo;Foram três reuniões com objetivo de recolher informações sobre como o Brasil pode se colocar para atrair investidores e retomar o crescimentoerdquo;, avaliou o ministro. Gás Natural na agenda de Alckmin Conforme relatado pelo portal Metrópoles, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, sinalizou, em encontro com representantes do setor químico, na semana passada, que está interessado em ampliar a capacidade brasileira de produzir gás natural. O tema é visto como uma questão emergencial pelo setor emdash; que defende o Programa de Desenvolvimento da Indústria de Fertilizantes (Profert), para desoneração do gás consumido pelas fábricas de fertilizantes. A matéria tramita na Câmara, mas nunca foi colocada para votação. Em seu discurso de posse, contudo, Lula tocou em políticas industriais. Criticou, nesse ponto, a dependência externa de fertilizantes.

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Vendas de diesel tiveram crescimento de 2,4% em novembro

O mercado nacional de óleo diesel está no caminho para cravar um novo recorde. Os dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mostram 5,23 milhões de m³ do derivado foram comercializados ao longo do penúltimo mês de 2022. Esse resultado representa uma alta de 2,4% sobre os números do ano anterior. Na ponta do lápis, as distribuidoras movimentaram cerca de 122,6 mil m³ mais diesel do que em novembro de 2021. Com isso, a conta anual subiu para perto de 58,2 milhões de m³, deixando o mercado às vésperas de um novo recorde anual. Quase recorde No ano passado o Brasil demandou um total de 62,1 milhões de m³ de diesel e colocou endash; em definitivo endash; uma pedra sobre a crise que atingiu o mercado no período entre 2015 e 2016. Ao longo desse biênio, as vendas do derivado encolheram cerca de 9,6% em relação aos 60 milhões de m³ que haviam sido comercializados em 2014.

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