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Petrobras reduz preço do gás de cozinha a partir desta sexta

A Petrobras anunciou na tarde desta quinta-feira, 22, uma nova redução nos preços de venda do gás de cozinha. O combustível ficará mais barato nas refinarias a partir desta sexta-feira, 23. O preço médio de venda para as distribuidoras do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, passará de R$ 4,0265/kg para R$ 3,7842/kg, o equivalente a R$ 49,19 por 13 kg, uma redução média de R$ 3,15 por 13 kg. eldquo;Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbioerdquo;, justificou a petroleira, em nota.

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Descontinuidade dos óleos diesel S500 e S1800 trará melhoria ambiental

Na busca incessante por combustíveis que agridem cada vez menos o meio-ambiente, principalmente no Brasil, onde a eletrificação ainda barra em uma série de desafios, os biocombustíveis levam a vantagem, considerando a vasta área de exploração de matéria-prima de produtos agrícolas ou vegetais, como milho, cana-de-açúcar, mamona, entre outros. Nesse cenário, a grande batalha é a discussão da melhor alternativa na redução da emissão de poluentes dos veículos e máquinas com motor de combustão interna , pois a qualidade do óleo diesel se apresenta como um obstáculo importante à sua modernização tecnológica. eldquo;Além de dificultar ou mesmo inviabilizar os possíveis ganhos ambientais, isso coloca o Brasil em situação comercial desfavorável , isolando-o frente ao mercado internacionalerdquo;, afirma Gabriel Murgel Branco, consultor técnico da Afeevas (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul). De olho nisso, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) submeteu a Minuta de Resolução 2120631 - SEI/ANP à audiência pública CP 11/2022, em julho no qual propõe a definição de um plano e cronograma de descontinuidade dos óleos diesel S500 para uso rodoviário e S1800 para uso não rodoviário no prazo de até quatro anos , em conjunto com produtores de óleo diesel eldquo;Aerdquo; (sem adição de biodiesel) e importadores. "Para que a eletrificação produza os efeitos ambientais almejados, é fundamental também que se estimule a atualização tecnológica dos motores dessas usinas para o controle de emissões de última geração erdquo;, analisa Elcio Luiz Farah, Diretor Adjunto da Afeevas. Com isso, os especialistas defendem que a existência de um programa de emissões para equipamentos não rodoviários, em consonância com o novo plano da ANP , permitirá que o Brasil acompanhe os melhores níveis tecnológicos do mercado das máquinas movidas por motores a diesel. No caso do transporte rodoviário, com vida útil superior a 30 anos, as locomotivas são algumas das máquinas que não possuem leis de controle de emissões no Brasil. Em 2017, a EnvironMentality fez um estudo de impacto ambiental para implantar o trecho do Ferroanel que interliga os ramais que vêm de Jundiaí (SP), do Rio de Janeiro (RJ) e de Santos (SP), com longos trechos em túneis por baixo da Serra da Cantareira. O local citado é uma reserva ambiental que não pode receber altos índices de gases poluentes . Gabriel explica que o estudo verificou que trens que estão trabalhando no Brasil têm um alto nível de emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) e de material particulado. eldquo;Por conta disso, o projeto recomendou o emprego de locomotivas com o padrão de emissões eldquo;Tier 4erdquo; norte americano para poder ser aprovado e implantadoerdquo;, conta. O especialista indica que, globalmente, existem quatro níveis de controles de emissões. Nos Estados Unidos, eles são chamados de Tier 1, Tier 2, Tier 3 e Tier 4. Para que fosse possível o trecho Ferroanel sair do papel, a melhor solução ambiental seria eletrificar o trecho .

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Distribuidora Mar Azul vai à Justiça contra cálculo de CBios

A distribuidora de combustíveis Mar Azul, de pequeno porte, questiona na Justiça a forma de cálculo das metas de descarbonização que as empresas do segmento têm de cumprir no programa RenovaBio. A companhia conseguiu uma decisão liminar que a permitiu fazer um depósito em juízo para evitar ser punida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de um valor que ela entende ser o correto para cumprir com sua obrigação de descarbonização. A demanda ainda não foi julgada no mérito. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Conselho da Vibra corre em busca de novo CEO

O conselho de administração da Vibra Energia (ex- BR Distribuidora) pretende anunciar o novo presidente da companhia até o fim do ano, apurou o Valor. Um dos nomes cotados para assumir o posto deixado por Wilson Ferreira Jr., Carlos Piani, que é membro do conselho da distribuidora de combustíveis, não estaria mais participando do processo, afirmaram três fontes. O conselho de administração da companhia destacou três membros do colegiado para definir com Sérgio Rial, chairman da Vibra, o nome do novo presidente da distribuidora de combustíveis. Fazem parte desse comitê de pessoas Ana Toni, Nildemar Secches e Pedro Ripper. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Selic fica em 13,75% e BC encerra maior ciclo de alta em 23 anos

Apesar de as expectativas de inflação continuarem altas, o Copom manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano e, após 12 elevações consecutivas, encerrou o mais longo ciclo de alta dos juros básicos desde 1999. A decisão era esperada. Nos EUA, o Fed subiu os juros em 0,75 ponto pela terceira vez consecutiva. Mesmo com as expectativas de inflação ainda num patamar elevado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve ontem a taxa Selic em 13,75% ao ano, encerrando o mais longo ciclo de alta dos juros básicos de sua história. A decisão era esperada pelo mercado financeiro. A taxa, ainda assim, é a maior desde janeiro de 2017. Foram 12 altas consecutivas nesse processo de aperto monetário, com um aumento acumulado de 11,75 pontos porcentuais no período endash; a maior alta porcentual desde 1999. O ciclo foi iniciado em março de 2021, quando os juros básicos estavam na mínima histórica de 2% ao ano. A decisão do Copom não foi unânime. Segundo o comunicado divulgado pelo Banco Central, sete dos nove integrantes do comitê votaram pela manutenção de 13,75%, enquanto os outros dois votaram por uma eldquo;elevação residualerdquo; de 0,25 ponto porcentual endash; o que jogaria a Selic para 14% ao ano. Tratase da primeira decisão sem unanimidade dos membros do Copom em mais de seis anos. A última decisão dividida foi em março de 2016. O colegiado ainda deixou a porta aberta para voltar a subir a taxa. eldquo;O comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperadoerdquo;, diz o comunicado. O economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, ressalta que o Copom não apenas sinalizou que vai manter os juros em níveis elevados por período prolongado, como também alertou que não vai hesitar em retomar o ciclo de alta caso não ocorra um processo de desinflação da economia. eldquo;Os próprios votos dissidentes devem ser vistos como sinalização do compromisso do BC de entregar a inflação na metaerdquo;, afirma. Chefe da área de estratégia da Renascença DTVM, Sérgio Goldenstein avalia que o Copom trouxe uma mensagem dura no comunicado, para evitar que o mercado embarque em apostas de cortes imediatos da taxa de juros. eldquo;O BC não quer que o mercado entenda o fim do ciclo de alta como início dos cortes no curto prazoerdquo;, afirmou. O aumento de juros é considerado uma medida impopular. A última vez que ocorreu um aumento da Selic durante uma campanha ao Palácio do Planalto foi em 2002, ano da primeira vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O então candidato do governo, José Serra (PSDB), perdeu aquela eleição. Mesmo com a estabilidade da taxa Selic, o Brasil continua a ter a maior taxa de juro real (descontada a inflação) do mundo, em uma lista com 40 economias. Cálculos do site Moneyou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro está agora em 8,22% ao ano. Em segundo lugar na lista que considera economias mais relevantes, aparece o México (5,13%), seguido da Colômbia (3,86%). A média dos 40 países avaliados é de -1,69%. O aumento do juro básico da economia se reflete em taxas bancárias mais elevadas, embora haja uma defasagem de seis a nove meses entre a decisão do BC e o encarecimento do crédito. A elevação da taxa de juros também influencia negativamente o consumo da população e os investimentos produtivos. Por outro lado, aplicações em renda fixa, como no Tesouro Direto e em debêntures (títulos de empresas), passam a render mais. COMBATE À INFLAÇÃO. O BC se baseia no sistema de metas de inflação para calibrar os juros básicos. Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC a reduz. A disparada dos preços esteve intimamente ligada à disparada da inflação em 2021 e 2022. Para 2022, a meta central de inflação é de 3,5%, e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%. Para 2023, a meta de inflação foi fixada 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. As estimativas de inflação para este e o próximo ano continuam muito acima do teto da meta, mesmo com a desaceleração dos preços. O BC já indicou que só prevê voltar à meta em 2024. ebull;

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Selic deve apresentar queda na segunda metade de 2023, diz economista

Em entrevista à CNN, nesta quarta-feira (21), o superintendente de pesquisa econômica do Itaú, Fernando Gonçalves, avaliou que a taxa básica de juros, a Selic, deve apresentar queda apenas na segunda metade do ano que vem. eldquo;Os juros ficam neste patamar, de 13,75%, até meados do próximo ano e começam a cair somente na segunda metade de 2023ePrime;, disse. Gonçalves comentou sobre a decisão divulgada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) nesta quarta-feira. O comitê optou por manter a taxa em 13,75% ao ano. A decisão era amplamente esperada pelo mercado. Segundo o especialista, o comunicado do BC apresentou um tom mais duro, sem descartar a possibilidade de novas altas ocorrerem. Para Gonçalves, o comunicado traz uma eldquo;discussão de passos futuros, de que pode retomar [o ciclo de alta] novamenteerdquo;.

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