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Seminário da ANP divulgará dados sobre exploração de petróleo e gás natural

A ANP realizará amanhã (22/6), às 14h30, o 2º Seminário Instrumentos de Divulgação de Informações sobre Exploração de Petróleo e Gás Natural. O evento será online, com transmissão pelo canal da ANP no YouTube. No seminário, serão apresentados dados sobre exploração de petróleo e gás no país, disponíveis no Painel Dinâmico da Fase de Exploração e no Relatório Anual de Exploração 2021. Veja abaixo a programação: 14h30: Abertura Fernando Moura - Diretor da ANP 14h40: Divulgação de Informações de Exploração de Petróleo e Gás Natural Marina Abelha - Superintendente de Exploração da ANP 14h50: Relatório Anual de Exploração 2021 Lydia Hughenin Queiroz - Superintendência de Exploração da ANP Rosana de Rezende Andrade - Superintendência de Exploração da ANP 15h20 Painel Dinâmico da Fase de Exploração Lydia Hughenin Queiroz - Superintendência de Exploração da ANP 15h40: Perguntas e respostas 16h: Encerramento

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Petróleo fecha em alta, recuperando ativos de risco e de olho em oferta e demanda

O petróleo encerrou a sessão desta terça-feira (21) em alta, em recuperação contínua após as fortes perdas da semana passada. A alta do contrato do WTI em Nova York superou a do Brent em Londres, uma vez que ontem os mercados americanos não operaram devido a um feriado local. Sem grandes drivers para a commodity, a situação apertada da oferta global segue no foco, enquanto a perspectiva para a demanda de China e EUA segue otimista. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para agosto subiu 1,42% (US$ 1,53), a US$ 109,52, enquanto o do Brent para o mesmo mês avançou 0,46% (US$ 0,52) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 114,65. eldquo;Os preços do petróleo estão subindo, pois a liquidação da semana passada foi exagerada, dada a perspectiva de demanda de petróleo de curto prazo para os EUA e a China. O mercado de petróleo permanece muito apertado no curto prazo e as expectativas crescentes sobre sanções mais duras com o petróleo russo devem manter a demanda especialmente forteerdquo; nos EUA, diz a Oanda, em relatório. Na avaliação do Commerzbank, o mercado já dá sinais de que a correção nos preços da commodity energética parece ter terminado. O banco alemão ainda destaca a diferença de quase US$ 5 nos preços dos barris do WTI e Brent. eldquo;Isso provavelmente se deve às interrupções consideráveis na produção de petróleo na Líbia, que está reduzindo ainda mais a oferta do óleo leve e com baixo teor de enxofre no mercado europeuerdquo;, o que acaba por deixar a cotação do Brent, que é a referência internacional, mais pressionada, explica a instituição. O desconto alto no petróleo dos EUA deve, inclusive, acelerar as exportações da commodity americana para a Europa, cujo mercado está especialmente apertado por conta do embargo ao óleo russo, avalia ainda o Commerzbank. Hoje, a Casa Branca criticou a China por aumentar as compras do petróleo russo em meio aos esforços do Ocidente para pressionar Moscou por causa da guerra na Ucrânia. Em coletiva de imprensa, o coordenador de comunicação do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, John Kirby, disse que isso demonstra só parte da disposição dos chineses em contribuir com o Kremlin. Ele, porém, evitou criticar a Índia, aliado dos americanos que também elevou suas compras de petróleo da Rússia.

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Petróleo fecha em alta, recuperando ativos de risco e de olho em oferta e demanda

O petróleo encerrou a sessão desta terça-feira (21) em alta, em recuperação contínua após as fortes perdas da semana passada. A alta do contrato do WTI em Nova York superou a do Brent em Londres, uma vez que ontem os mercados americanos não operaram devido a um feriado local. Sem grandes drivers para a commodity, a situação apertada da oferta global segue no foco, enquanto a perspectiva para a demanda de China e EUA segue otimista. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para agosto subiu 1,42% (US$ 1,53), a US$ 109,52, enquanto o do Brent para o mesmo mês avançou 0,46% (US$ 0,52) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 114,65. eldquo;Os preços do petróleo estão subindo, pois a liquidação da semana passada foi exagerada, dada a perspectiva de demanda de petróleo de curto prazo para os EUA e a China. O mercado de petróleo permanece muito apertado no curto prazo e as expectativas crescentes sobre sanções mais duras com o petróleo russo devem manter a demanda especialmente forteerdquo; nos EUA, diz a Oanda, em relatório. Na avaliação do Commerzbank, o mercado já dá sinais de que a correção nos preços da commodity energética parece ter terminado. O banco alemão ainda destaca a diferença de quase US$ 5 nos preços dos barris do WTI e Brent. eldquo;Isso provavelmente se deve às interrupções consideráveis na produção de petróleo na Líbia, que está reduzindo ainda mais a oferta do óleo leve e com baixo teor de enxofre no mercado europeuerdquo;, o que acaba por deixar a cotação do Brent, que é a referência internacional, mais pressionada, explica a instituição. O desconto alto no petróleo dos EUA deve, inclusive, acelerar as exportações da commodity americana para a Europa, cujo mercado está especialmente apertado por conta do embargo ao óleo russo, avalia ainda o Commerzbank. Hoje, a Casa Branca criticou a China por aumentar as compras do petróleo russo em meio aos esforços do Ocidente para pressionar Moscou por causa da guerra na Ucrânia. Em coletiva de imprensa, o coordenador de comunicação do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, John Kirby, disse que isso demonstra só parte da disposição dos chineses em contribuir com o Kremlin. Ele, porém, evitou criticar a Índia, aliado dos americanos que também elevou suas compras de petróleo da Rússia.

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Estados pedem a Gilmar que suspenda liminar sobre ICMS dos combustíveis

Os 26 Estados e o Distrito Federal pediram ontem ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspenda a liminar concedida pelo ministro André Mendonça para uniformizar as alíquotas do ICMS sobre os combustíveis em todo o território nacional. A alegação é a de que Mendonça, ao proferir decisão favorável ao governo do presidente Jair Bolsonaro - que o indicou para o tribunal - avançou sobre a competência do decano, relator de um outro processo que tramita na Corte sobre o tema. O Colégio Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e do DF (Conpeg) diz que a Advocacia-Geral da União (AGU) fez uma manobra jurídica para que o caso fosse analisado por Mendonça, eldquo;na tentativa de obter o resultado esperadoerdquo;. Segundo o Conpeg, o governo federal fez o mesmo pedido em duas frentes diferentes: ajuizou uma ação no Supremo, sorteada para a relatoria de Gilmar, e peticionou em outro processo que já estava com Mendonça, cujo objeto era mais restrito. Na ação de Gilmar, o presidente pedia uma declaração urgente de que os combustíveis, assim como a energia elétrica e as telecomunicações, são considerados bens essenciais, a merecer a observância do princípio da seletividade aplicável ao ICMS - o que resultaria na alíquota única. O ministro, entretanto, decidiu não conceder a liminar e indicou que o debate será feito diretamente pelo plenário do STF. Dois dias depois, Mendonça proferiu a decisão que Bolsonaro queria. A liminar causou mal-estar nos bastidores da Corte. Primeiro, porque não foi submetida a referendo do colegiado. Além disso, para uma ala do tribunal, o ministro ampliou indevidamente o escopo da sua ação, que não discutia exatamente a seletividade do ICMS, mas sim um convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O pedido dos governadores é para que fique válida apenas a decisão de Gilmar, assinada antes da liminar de Mendonça. Segundo a petição, ter o mesmo tema sob a alçada de dois ministros diferentes pode causar insegurança jurídica. Os Estados e o DF solicitam a suspensão de todas as demandas que atualmente tramitam sobre a aplicação do princípio da seletividade no ICMS dos combustíveis, até que o plenário dê a palavra final sobre o assunto. Gilmar e Mendonça conversaram ontem a respeito. Até o fechamento desta edição, o decano ainda não havia decidido sobre o requerimento dos governadores. Outra possível iniciativa dos Estados causa apreensão na base bolsonarista do Congresso Nacional - a eventual judicialização do PLP 18, que estabelece teto de 17% ou 18% para o ICMS e está em vias de ser sancionado pelo presidente. O temor dos parlamentares aliados ao governo é de que isso trave outro projeto do eldquo;pacote dos combustíveiserdquo; - no caso, a PEC 16. Essa proposta prevê compensação financeira aos Estados que adotarem alíquota zero para o ICMS do diesel e GLP (gás de cozinha) e de 12% para o tributo referente ao etanol. O texto diz que a União irá repassar R$ 29,6 bilhões em cinco parcelas - valor que ficará fora do teto de gastos. Interlocutores do governo explicam que, se o Supremo conceder liminar para derrubar o teto do ICMS, o Executivo pode ficar de mãos atadas em relação à desoneração dos mesmos tributos. A sanção do PLP 18 não deve demorar. A vigência da lei é considerada por Bolsonaro um ato urgente para baixar os preços dos combustíveis, conter a inflação e, assim, tentar diminuir seu desgaste diante da proximidade das eleições, que ocorrem em menos de quatro meses. Contudo, os secretários estaduais de Fazenda, que costumam taxar combustíveis com alíquotas na casa dos 25%, têm dito que a tendência é, sim, acionar o Judiciário para impedir a queda abruta de receita. Segundo os governadores, a mudança no modelo de tributação pode gerar perdas anuais de aproximadamente R$ 83 bilhões. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Governo estuda como evitar lei eleitoral em voucher a caminhoneiros e aumento de vale-gás

O governo federal estuda uma maneira de evitar limitações da lei eleitoral para a criação de um voucher a caminhoneiros no valor de R$ 400 e a ampliação ou o aumento do benefício do vale-gás, hoje em torno de R$ 50 e pago a cada dois meses. A medida acontece em meio às altas nos preços dos combustíveis e à crise do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), com a política de preços praticada pela Petrobras. Os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente, se reuniram nesta terça-feira (21) com os ministros Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União) e Ciro Nogueira (Casa Civil) para tratar da possibilidade. No entanto, não chegaram a um modelo final. A CNN apurou com fontes do Governo, que a Advocacia-Geral da União está procurando um caminho para que as medidas não esbarrem na legislação eleitoral, mas que ainda não chegou a uma conclusão sobre como fazê-lo neste ano, com pleitos marcados para outubro. Oficialmente, a AGU não se pronunciou. A lei eleitoral estabelece que, no ano em que se realizar eleição, é proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da administração pública. A exceção é nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior. Isso se aplica a ações tidas como mais banais, como doações de cesta básica, de material de construção e de lotes, por exemplo. Contudo, também pode ser aplicado ao voucher a caminhoneiros e ao vale-gás, na avaliação do secretário-geral da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), Volgane Carvalho. Na sua avaliação, os programas sociais já existentes podem continuar, porém não podem ser ampliados desproporcionalmente de forma a se destacarem como um benefício eleitoral. eldquo;Ainda que o vale-gás exista, não pode reajustar de forma expressiva. Menos ainda criar um programa social, como no caso do vouchererdquo;, disse Carvalho. Uma opção aventada pela base aliada do governo no Congresso é incluir as medidas em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da redução do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) cobrado em cima de combustíveis atualmente em tramitação no Senado Federal, mas sem data certa para ser votada. Dessa forma, se aprovadas a partir da inclusão na PEC, as iniciativas passariam a constar na Constituição e poderiam não ser atingidas pela lei eleitoral, avaliam governistas. Mesmo assim, esse entendimento não é unânime e uma solução continua em aberto. Nesta terça-feira, Rodrigo Pacheco indicou que a consultoria jurídica do Senado também deve se debruçar sobre a questão. eldquo;Depende de um estudo muito apurado da consultoria do Senado juntamente com os senadores, especialmente com o relator. A Advocacia-Geral da União se dispôs também a fazer um estudo nesse sentido de modo que uma iniciativa que possa atingir setores muito sacrificados nesse momento seria uma iniciativa bem-vinda desde que sustentável, desde que possível seu ponto de vista legal em função da eleiçãoerdquo;, declarou. O vale-gás, em tese, seria mais fácil de tocar adiante, pelo fato de já existir, avalia o governo. Contudo, o voucher aos caminhoneiros é visto como mais espinhoso juridicamente, segundo apurou a reportagem com autoridades que debatem o tema com o Congresso. O líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que as ideias do voucher e da ampliação do vale-gás estão em discussão e ainda precisam eldquo;ser escritaserdquo;, justamente para conferir a viabilidade jurídica delas, inclusive quanto à Lei de Responsabilidade Fiscal por causa do teto de gastos. Já o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (PL-TO), reforçou que um plano ainda não está formulado, mas ressaltou que 2022 é um ano eldquo;atípicoerdquo;, com a guerra na Ucrânia e a pandemia da covid-19. A seu ver, esses fatores têm que ser levados em consideração e poderiam ser usados para justificar os gastos. eldquo;Não tem uma peça pronta. Todo o Congresso Nacional, com a oposição, está tentando achar uma solução para essa criseerdquo;, falou. Para o secretário-geral da Abradep, contudo, não seria possível o Governo decretar calamidade pública nem situação de emergência, pois não há um fato imprevisível que tenha ocorrido nesses últimos dias. A escalada dos preços e a guerra na Ucrânia já ocorrem há meses, o que, na sua avaliação, inviabilizaria um decreto nesse sentido.

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PEC do ICMS no diesel será votada semana que vem, diz líder do governo

O líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira (21) que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê uma compensação aos estados que zerarem o ICMS sobre o óleo diesel, o gás de cozinha, gás natural e etanol só deve ser votada na semana que vem. A proposta faz parte do pacote de medidas que busca reduzir o preço dos combustíveis e é a única que ainda não foi apreciada pelo Congresso. Segundo Portinho, as duas Casas legislativas estão esvaziadas por conta das festividades e, por isso, poderiam não ter quórum para aprovar a proposta. Ela deve ser votada na semana que vem. "Esta semana morna de ausências juninas, não seria recomendado [votar a PEC]. Possivelmente [será votado] dia 28 ou 29", disse o líder do governo ao GLOBO. Na semana passada, tanto o Senado quanto a Câmara aprovaram o projeto de lei complementar que impõe um teto de 17% ao ICMS . A medida aguarda agora a sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na noite desta segunda (20), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou o texto da segunda PEC do pacote de medidas, que prevê um diferencial de alíquota entre biocombustíveis e os fósseis . Vista como menos polêmica, a medida apenas mantém a competitividade do item, o que já é prevista na legislação. Já a proposta que ainda será votada e está sendo chamada de PEC dos Combustíveis prevê zerar o ICMS do diesel, gás de cozinha e transporte público a partir do teto de 17%. A isenção, no entanto, só ficaria em vigor até o fim deste ano, isto é, durante o período eleitoral. Em troca, o governo federal compensaria estados e municípios por esta perda de arrecadação. Além disso, o governo federal também daria como contrapartida a isenção sobre impostos federais (PIS/Cofins e CIDE) sobre a gasolina e o etanol.

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