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Gasolina tem o menor preço em um ano e meio

Quem esperou até o ano eleitoral para comprar um carro vai economizar na gasolina. Apesar do preço dos veículos continuar alto, o combustível teve uma queda expressiva nos últimos meses. Após chegar a quase bater os R$ 7,30, o item alcançou o menor patamar em um ano e meio. Um levantamento realizado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) aponta que a média do litro da gasolina custou R$ 5,40 em agosto. As bombas não registravam um valor tão baixo desde fevereiro de 2021, quando o combustível custava, em média, R$ 4,95. No mês de setembro, com a iminência da ida às urnas, a expectativa é que o produto fique ainda mais em conta. Na primeira semana do mês, a ANP já registrava o montante de R$ 5,04. A Petrobras diz que segue a política de preços internacionais para determinar o valor da gasolina e do diesel nas refinarias. É dessa forma que a empresa explica as constantes altas que ocorreram nos últimos anos. Antes mesmo do preço cair no mercado externo, o governo federal limitou a cobrança da alíquota do ICMS sobre combustíveis para 17% e 18%. Reduções no preço do barril também contribuíram para a diminuição dos preços. Nesse cenário, São Paulo foi o estado que registrou o menor preço da gasolina na última semana. Já Alagoas ficou em primeiro lugar entre as unidades federativas que mais aumentaram de valor. Confira o preço médio da gasolina nos estados brasileiros: Acre: R$ 5,68 Roraima: R$ 5,51 Bahia: R$ 5,47 Tocantins: R$ 5,41 Amazonas: R$ 5,31 Alagoas: R$ 5,25 Piauí: R$ 5,22 Rio de Janeiro: R$ 5,19 Paraná: R$ 5,14 Pará: R$ 5,13 Rondônia: R$ 5,12 Pernambuco: R$ 5,12 Espírito Santo: R$ 5,11 Rio Grande do Norte: R$ 5,11 Ceará: R$ 5,08 Mato Grosso: R$ 5,08 Paraíba: R$ 5,06 Santa Catarina: R$ 5,03 Minas Gerais: R$ 4,99 Maranhão: R$ 4,95 Rio Grande do Sul: R$ 4,90 São Paulo: R$ 4,89 Sergipe: R$ 4,88 Mato Grosso do Sul: R$ 4,86 Goiás: R$ 4,83 Distrito Federal: R$ 4,82 Amapá: R$ 4,72

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Opep eleva projeção para crescimento do PIB do Brasil em 2022, de 1,2% a 1,5%

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022, de 1,2% a 1,5%, e em 2023, de 1,5% a 1,6%. Após acelerar para alta de 3,2% no segundo trimestre e diante da moderação da inflação, a economia brasileira deve seguir em trajetória de eldquo;recuperação robustaerdquo; nos próximos meses, apoiado por estímulos fiscais e poupanças, avalia a Opep, em seu relatório mensal. O cartel pondera, no entanto, que a incerteza política em meio às eleições, condições fracas de crédito e aperto monetário eldquo;excessivoerdquo; podem prejudicar o PIB do País. eldquo;A incerteza ainda é alta no curto prazo, embora a confiança em relação à resiliência da demanda das famílias possa aumentar a confiança dos negócios e dos investidores. A inflação continua sendo o maior desafioerdquo;, completa a Opep.

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Estados querem alterar portaria de compensação por corte do ICMS em combustíveis

O estados querem derrubar uma portaria do Ministério da Economia que regulamenta a forma pela qual a União compensará os entes pelas perdas decorrentes no corte do ICMS sobre combustíveis, energia, transporte e comunicações. Segundo a portaria, editada na semana passada, os estados só serão compensados pelo governo federal no próximo ano e ainda assim, se a queda na arrecadação com o imposto for superior a 5%. O assunto será tratado na reunião de representantes do Comitê Nacional de Secrretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz) com técnicos auxiliares do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira. O ministro criou um grupo de trabalho para resolver a queda de braço envolvendo o ICMS até 04 de novembro. Segundo interlocutores dos governadores, a portaria mantém uma interpretação da Lei Complementar 194 mais favorável à União, ao fixar o cálculo de compensação e quando ela ocorrerá. A legislação, aprovada em junho pelo Congresso Nacional, resultou no corte do ICMS sobre itens considerados essenciais, como combustíveis e energia, por exemplo, para 17%, 18% no máximo. Até então, os percentuais ficavam na faixa de 30%. As novas alíquotas passaram a vigorar em julho. Pela portaria, a perda de receita dos estados decorrente do corte do ICMS em 2022, na comparação com 2021, será apurada mensalmente, mas a compensação será anual, após o fechamento do exercício, considerando a arrecadação total e não por setores. Os secretários de Fazenda estimam perdas de R$ 48 bilhões com a limitação do ICMS até o fim do ano. Diante disso, sete estados recorreram à Justiça e conseguiram liminares para evitar o prejuízo. São: Alagoas, São Paulo, Piauí, Maranhão, Acre, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. Além disso, a norma considera valores nominais, deixando de fora os efeitos da alta da inflação. As perdas serão compensadas, principalmente com desconto nas dívidas dos estados com a União. Os estados defendem que a compensação seja mensal. Os entes também querem ser compensados de forma integral. Ou seja, mesmo nas situações em que a perda na arrecadação for inferior a 5%. Essa interpretação tem como base um conjunto de vetos do presidente Jair Bolsonaro ao sancionar a lei. Alguns vetos foram derrubados pelo Congresso, mas a análise ainda não foi concluída.

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Petróleo fecha em queda após inflação dos EUA impulsionar dólar

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, pressionados pela firme valorização do petróleo, após inflação ao consumidor (CPI) nos EUA mais forte que o esperado. Investidores repercutiram ainda a avaliação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de que a recente queda da commodity não foi justificável. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega para outubro encerrou a sessão em baixa de 0,53% (-US$ 0,47), a US$ 87,31, e o do Brent para novembro perdeu 0,88% (-US$ 0,83) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 93,17. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,1% em agosto ante julho, enquanto o núcleo avançou 0,6%, de acordo com dados do Departamento do Trabalho Americano. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast previam queda de 0,1% para o dado cheio e avanço de 0,3% para o núcleo. Os dados levaram o mercado financeiro a precificar um aperto monetário mais agressivo nos EUA. Plataforma do CME Group chegou a indicar cerca de 20% de chance de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) subir juros em 100 pontos-base na semana que vem. Antes do indicador, a ferramenta não mostrava probabilidade de elevação de um ponto porcentual. eldquo;A inflação está se mostrando muito mais preocupante e isso está aumentando o risco de o Fed empurrar a economia dos EUA para uma recessãoerdquo;, avalia o analista Edward Moya, da Oanda. Em relatório mensal, a Opep manteve as previsões para o crescimento da demanda global por petróleo este ano em 2022, em 3,1 milhões de barris por dia (bpd). Para 2023, o cartel também reiterou sua projeção de alta no consumo mundial, em 2,7 milhões de bpd. No documento, a Organização afirmou que o mercado está em um eldquo;estado de esquizofreniaerdquo;, com queda recente apesar de sinais de melhora da demanda.

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EB Capital vai lançar fundo de investimentos com foco em biogás

O presidente do Conselho de Administração da Vast Infraestrutura e sócio da EB Capital, Pedro Parente, disse nesta terça-feira (13) que a gestora vai lançar um fundo de investimentos com foco em geração distribuída (energia) e biogás. Parente fez as afirmações no painel de abertura do Prumo Day, seminário organizado pela empresa que controla o Porto do Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro. Parente, que comandou a Petrobras entre 2016 e 2018, fez longo discurso em elogio a negócios de energias renováveis, cujas oportunidades, disse, se multiplicam devido às condições naturais do País e a demanda externa, sobretudo europeia, eldquo;bruscamenteerdquo; acelerada pela conjuntura de guerra na Ucrânia. Em apresentação na qual recorreu a prognósticos feitos em 2021 pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Parente lembrou que as energias fósseis, hoje responsáveis por 80% da matriz energética mundial, devem ser rebaixadas a 20% do total, abrindo espaço para energias renováveis, com destaque para solar, e eólicas onshore e offshore, que devem dominar a transição, como fonte para geração do hidrogênio verde a partir de 2030. eldquo;A capacidade instalada crescerá quase 1 mil GW por ano entre solar e eólicaerdquo;, prevê Parente. Ele afirma que até 2030, ainda deve haver uma expansão no uso do gás natural e outras fontes alternativas, que deverão ser desbancadas pelo hidrogênio verde como forma de armazenamento ao fim dos próximos cinco anos. eldquo;O hidrogênio verde vai ganhar muita força nessa década na forma de amônia verde ou metanol e vai se tornar uma commodity em 2030ePrime;, completou o executivo. Para ele, essa produção de hidrogênio com fim energético vai se concentrar em portos ou outras áreas com vocação para exportação. Por trás do argumento estão os planos energéticos europeus, que prevê uma demanda de 20 milhões de toneladas de hidrogênio verde por ano, das quais metade será importada. eldquo;Isso torna a União Europeia um mercado bastante óbvio para nóserdquo;, disse Pedro Parente. Em paralelo, afirma, os europeus também pretendem aumentar em dez vezes a sua produção de biometano, combustível que também deverá ser mais importado pelo bloco, justificando, inclusive, os novos investimentos que anunciou pela da EB Capital, em que participa como sócio. Segundo Parente, por outro lado, a indústria do Petróleo deve preservar sua importância pelo menos até 2050, mas deverá intensificar a redução de emissões de gases do efeito estufa, sobretudo o metano. eldquo;Será preciso intensificar os esforços para transformar o petróleo pesado em leve, reduzir contaminanteserdquo;. Nesse sentido, outras indústrias, como a do aço, cimento e plástico, também devem compartilhar desse esforço. Ante a essa conjuntura, diz Parente, o Porto do Açu tem condições de liderar, ao menos na América Latina, a reunião desses esforços de transição, com produção de hidrogênio do próprio site e atração de cadeias de valor consumidoras na região. eldquo;É uma oportunidade inigualável, que passa desde a [atração] da manufatura de turbinas, parques eólicos offshore, briquete de ferro a quente, agrobusiness a partir de amônia verde e elsquo;e-fuelsersquo; [eletro combustíveis], que serão produzidos no local e armazenados pela nossa Vast [no Porto do Açu]erdquo;, disse Parente. Para Pedro Parente, negócios de energias renováveis se multiplicam devido às condições naturais e demanda externa.

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Resultados das ações de fiscalização da ANP no mercado de combustíveis (5/9 a 8/9)

Entre os dias 5/9 e 8/9, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em oito unidades da Federação. Nas ações, os fiscais verificaram se as normas da Agência endash; como o atendimento aos padrões de qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas, apresentação de equipamentos e documentação adequados, entre outras endash; estão sendo cumpridas. A ANP também verifica se todas as informações estão sendo prestadas de forma correta ao consumidor. A Agência realiza ações individuais e em parceria com diversos órgãos públicos, em operações conjuntas ou forças-tarefa. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis; pontos de abastecimento, revendas e distribuidoras de GLP; produtores de etanol; distribuidora de asfalto e distribuidores de lubrificantes: Minas Gerais Em Minas Gerais, os agentes da ANP estiveram nos municípios de Contagem, Belo Horizonte e Indianópolis. Ao todo, foram realizadas 16 fiscalizações em postos de combustíveis, revenda de GLP, ponto de abastecimento e distribuidora de asfalto. Em Contagem, uma empresa foi autuada e interditada por realizar a atividade de distribuição de asfaltos sem autorização da ANP. Rio de Janeiro No município do Rio de Janeiro, as equipes da ANP fiscalizaram 23 postos de combustíveis. Um deles apresentou irregularidade, foi autuado e teve um bico de GNV interditado por utilizar pressão acima do patamar máximo permitido pela legislação (220 bar). Goiás Houve fiscalização em cinco postos de combustíveis, três revendas de GLP e um produtor de etanol nas cidades de Formosa, Valparaíso de Goiás e Vila Boa. Em Formosa, uma revenda de GLP foi interditada por estar exercendo a atividade com autorização revogada pela ANP. Distrito Federal Os fiscais da ANP passaram por Águas Claras, Ceilândia, Gama e Taguatinga. No Gama, um posto foi autuado por não possuir medida-padrão de 20 litros devidamente aferida e lacrada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Este equipamento é utilizado para o teste de volume dos combustíveis. Duas revendas de GLP, também no Gama, foram interditadas: uma por estar exercendo a atividade com autorização revogada pela ANP e outra por questões de segurança (portão existente na área de armazenamento não possuía as medidas mínimas exigidas pela legislação). Mato Grosso Foi verificado o funcionamento de uma revenda de GLP em Sorriso. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Santa Catarina Sete postos de combustíveis e três revendas de GLP foram vistoriados no estado, nos municípios de Balneário Camboriú, Itajaí e Benedito Novo. Os fiscais não constataram nenhuma irregularidade. Rio Grande do Sul As ações de fiscalização no estado abrangeram seis postos de combustíveis e 19 revendas de GLP nas cidades de Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Cachoeirinha, Boqueirão do Leão, Dois Lajeados, Lajeado e Santa Clara do Sul. Uma revenda de GLP de Dois Lajeados foi interditada por operar sem autorização da ANP. A mesma infração levou à interdição de outra revenda de GLP, esta em Boqueirão do Leão. São Paulo Fiscais da ANP atuaram nos municípios de Campinas, Guarulhos, Jandira, Mauá, Mombuca, Paulínia, Piracicaba e São Bernardo do Campo. Foram inspecionados 11 postos de combustíveis, três distribuidoras de GLP, uma distribuidora de combustíveis e um distribuidor de lubrificantes. Em Campinas, cinco postos de combustíveis foram fiscalizados. A ação resultou na autuação de um posto, que teve dois bicos de gasolina aditivada interditados por aferição irregular na bomba medidora. Em São Bernardo do Campo, a ANP apreendeu 5.154 litros de óleo lubrificante acabado em um distribuidor de lubrificantes por falta de registro do produto na ANP. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como denúncias de consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. A base de dados é atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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