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Diesel sobe 0,55% nos postos do Brasil na 2ª semana de fevereiro, afirma ValeCard

O preço médio do litro do óleo diesel comum cobrado nos postos de combustíveis subiu 0,55% na segunda semana de fevereiro, para R$ 6,556 por litro, apesar de um corte nos preços do produto vendido pela Petrobras nas refinarias, apontou levantamento da Valecard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas. O levantamento avaliou o período entre os dias 7 e 13 de fevereiro, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os Estados do Brasil, afirmou a empresa em nota nesta segunda-feira (13). eldquo;Notamos que a redução de 8,8% do preço do litro de diesel nas refinarias, anunciada pela Petrobras em 7 de fevereiro, ainda não foi repassada ao consumidor pelos postos de combustíveiserdquo;, disse no comunicado o chefe de inovação e portfólio na ValeCard, Brendon Rodrigues. eldquo;Acreditamos que teremos uma redução na bomba a partir desta semana, pois os preços desse combustível no Brasil estão acima do praticado no mercado internacional.erdquo; No caso da gasolina, o levantamento da ValeCard apontou uma queda de 1,37% no preço médio na segunda semana deste mês ante a primeira, para R$ 5,234 o litro. eldquo;Após o aumento registrado na semana anterior, na segunda semana de fevereiro houve uma acomodação dos preços da gasolina nos postos de combustíveis, principalmente devido à concorrência nesse segmento do varejo. Contudo, com os recentes aumentos do etanol anidro, anúncio de corte de produção de petróleo pela Rússia e o possível fim da isenção de impostos federais sobre a gasolina, que vale até o fim de fevereiro, podemos ter aumentos no preço desse combustível nas próximas semanaserdquo;, disse Rodrigues. A ValeCard destacou que a Petrobras elevou o preço médio de sua gasolina vendida a distribuidoras em 7,5% no fim de janeiro e ressaltou que a Rússia anunciou recentemente que planeja cortar, em março, sua produção de petróleo em 500 mil barris por dia, eldquo;o que pode influenciar os preços do petróleo tipo Brent e, por consequência, a gasolina e o diesel no Brasilerdquo;. Já o etanol hidratado, concorrente direto da gasolina nas bombas, subiu 3,37% na segunda semana de fevereiro, para R$ 3,992 o litro. eldquo;Os preços do etanol na segunda semana de fevereiro refletem o aumento do etanol hidratado nas usinas produtoras entre o fim de janeiro e a primeira semana deste mês. Mas na semana passada já observamos uma redução de preços nas usinas, o que deve se refletir nos postos na terceira semana de fevereiroerdquo;, disse Rodrigues.

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Combustíveis: Lula pode rever política de preços da Petrobras (PETR4); entenda

O presidente Luis Inácio Lula da Silva tem duas reuniões marcadas com o presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates. Uma delas é com o presidente da Shell, Wael Sawan, enquanto a outra contará com a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A agenda concentrada em Prates sugere que Lula pode estar buscando uma forma de rever a política de preços da estatal. No final do ano passado, pouco antes de sua posse, Lula disse que os preços dos combustíveis iriam cair com a política adotada em seu governo e com a nova diretoria da Petrobras. Ou seja, Prates nem esquentou a cadeira de CEO e já sofre pressões para mudar a política de preços da companhia, que leva em conta o mercado internacional. Segundo Prates, o Brasil precisa de um mecanismo de proteção para estabilizar os preços em momentos de crises. Dessa forma, caso os preços internacionais do petróleo disparem, os brasileiros não vão sentir tanto na hora de abastecer o carro. Petrobras: Reajustes na gasolina e no diesel Desde o início do novo governo, a Petrobras já anunciou dois reajustes nos combustíveis. O primeiro, foi no dia 25 de janeiro, quando elevou o litro da gasolina de R$ 3,08 para R$ 3,31. Na época, era visto espaço para novas altas. Já no dia 8 de fevereiro, a Petrobras reduziu o litro de diesel de R$ 4,50 para R$ 4,10. A redução foi justificada pela eldquo;busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacionalerdquo;. Desoneração dos combustíveis A Petrobras até poderia aproveitar a redução do diesel e reduzir a gasolina também. No período, dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) apontavam que a gasolina está 6% acima da paridade internacional. Mas no dia 1º de março, está previsto para acabar a desoneração para o etanol e a gasolina. Como a retomada dos impostos acontece daqui a 15 dias, não é vantajoso anunciar uma mudança agora para precisar fazer alterações em breve.

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Fiscalização de combustíveis: ANP divulga resultados de ações em 15 unidades da Federação (6 a 9/2)

Entre os dias 6/2 e 9/2, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 15 unidades da Federação, passando por todas as regiões do país. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, adequação dos equipamentos e instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, documentações de outorga da empresa e relativas às movimentações dos combustíveis. Além da fiscalização de rotina, a Agência também atua em parceria com diversos órgãos públicos. No período, foram realizadas ações conjuntas com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Civil do estado de São Paulo, entre outros. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos de combustíveis líquidos e revendas de GLP; entre outros: Goiás Trinta e três postos de combustíveis, quatro transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs) e uma revenda de GLP foram inspecionadas nos municípios de Bom Jesus, Corumbaíba, Goiânia, Goiatuba, Ipameri, Maurilândia, Morrinhos, Nova Aurora, Orizona, Rio Verde e Turvelândia. Dois postos de Bom Jesus foram autuados e tiveram quatro bicos e um tanque interditados em cada um por comercializarem etanol hidratado fora das especificações quanto ao teor alcoólico. Outros dois postos do mesmo município foram autuados por não possuírem todos os equipamentos utilizados nas análises de qualidade dos combustíveis, além de não possuírem medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado para o teste de volume). Os dois testes, de qualidade e de volume, podem ser solicitados pelos consumidores. Os estabelecimentos também sofreram autuações por conta do mau estado de conservação de seus equipamentos medidores. Na cidade de Morrinhos, um posto foi autuado e teve um bico abastecedor de gasolina comum interditado por irregularidades na vazão dispensada pelo equipamento abastecedor. Em Goiatuba, um posto foi autuado por não possuir os equipamentos utilizados nas análises de qualidade dos combustíveis e por defeito no equipamento termodensímetro acoplado à bomba medidora de etanol, equipamento que permite ao consumidor verificar a qualidade do produto comercializado no ato do abastecimento. No município de Corumbaíba, um posto revendedor foi autuado por não possuir os equipamentos utilizados nas análises de qualidade dos combustíveis. Mato Grosso As ações de fiscalização se concentraram nos municípios de Confresa e Porto Alegre do Norte, onde a ANP verificou o funcionamento de nove postos de combustíveis, uma revenda de GLP e um transportador-revendedor-retalhista (TRR). Em Confresa, um posto foi autuado e teve um bico abastecedor de óleo diesel B S10 interditado por defeito no display da bomba abastecedora, que não indicava corretamente o preço do combustível. O mesmo posto foi autuado por falta de atualização cadastral e também por defeito no termodensímetro acoplado à bomba medidora de etanol, equipamento que permite ao consumidor verificar a qualidade do produto comercializado no ato do abastecimento. No mesmo município, outro posto foi autuado por não possuir os equipamentos utilizados na análise de qualidade dos combustíveis, quando solicitado pelo consumidor. Mato Grosso do Sul Em Campo Grande e Jaraguari, as equipes da ANP inspecionaram sete postos de combustíveis, três revendas de GLP e sete transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs). Em Campo Grande, a revenda de GLP existente em um posto de combustíveis foi autuada por armazenar os botijões de GLP fora da área de armazenamento e em local fechado. Os botijões foram recolocados na área de armazenamento correta ainda durante o ato da ação fiscal, não sendo necessária a interdição. As ações nos postos de combustíveis de Campo Grande ocorreram em parceria com o Procon Municipal, no âmbito do acordo de cooperação técnica e operacional firmado com a ANP. São Paulo As equipes da ANP estiveram nos seguintes municípios ao longo da semana: Americana, Araras, Barueri, Caieiras, Campinas, Cubatão, Diadema, Guarulhos, Indaiatuba, Jardinópolis, Leme, Osasco, Paulínia, Pirassununga, Santa Bárbara Dersquo;Oeste, São Caetano do Sul, São João da Boa Vista, São Paulo e Taboão da Serra. Foram fiscalizados 31 postos de combustíveis, 12 revendas de GLP, seis transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs), três distribuidoras de combustíveis de aviação, duas distribuidoras de combustíveis, dois produtores de etanol, uma distribuidora de solventes, um produtor e um coletor de óleo lubrificante acabado. Na cidade de Leme, a ANP realizou operação conjunta com a Polícia Civil no dia 7/2. Nesta ação, um posto revendedor de combustíveis foi autuado e interditado totalmente (oito bicos e quatro tanques) por comercializar gasolina comum e aditivada e etanol hidratado fora de especificação. Foi também detectado metanol no etanol hidratado. Nas fiscalizações de rotina, outro posto do município teve 60 litros de óleo lubrificante acabado apreendidos por falta de registro do produto na ANP. Também houve operação conjunta com a Polícia Civil em um produtor de óleo lubrificante acabado de Santa Bárbara Dersquo;Oeste. O estabelecimento foi autuado, interditado e teve seus produtos apreendidos em 2022 por funcionar sem autorização da ANP. Na ação desta semana, as equipes acompanharam o descarte de aproximadamente 24 mil litros desses produtos junto a um coletor de óleo lubrificante acabado autorizado pela Agência. Os fiscais inspecionaram ainda o funcionamento de uma revenda de GLP da capital do estado em parceria com a Polícia Civil. Não foram constatadas irregularidades no local. Nos municípios de Paulínia e Jardinópolis, a ANP acompanhou as equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no dia 9/2, para fiscalização de distribuidoras de combustíveis que foram autuadas previamente pela Agência por comercializar gasolina de aviação (GAV) com empresas e pessoas não autorizadas. Em Americana, uma revenda de GLP foi interditada por falta de segurança das instalações. Um posto de Guarulhos foi autuado por falta de atualização cadastral e por não informar corretamente a origem do combustível comercializado. Já em Taboão da Serra, um posto foi autuado por não possuir todos equipamentos para realizar testes de qualidade, que podem ser solicitados pelo consumidor, por desatualização cadastral de equipamentos e tanques e por não exibir corretamente os preços dos combustíveis comercializados. Rio de Janeiro Ao longo da semana, os fiscais da ANP vistoriaram agentes econômicos nos municípios de Araruama, Saquarema, São Pedro da Aldeia, Bom Jesus do Itabapoana, Macaé e Rio de Janeiro. No total, foram inspecionados 20 postos de combustíveis. Em Bom Jesus do Itabapoana, um posto foi autuado por comercializar gasolina comum com teor de etanol anidro igual a 31%, quando o correto para esse produto é de 27%. Nos demais municípios não foram verificadas irregularidades. Minas Gerais Os fiscais da ANP estiveram presentes em campo nas cidades de Manhuaçu, Manhumirim, Martins Soares, Nova União, Bom Jesus do Amparo, Juiz de Fora, São João Nepomuceno e Belo Horizonte. Foram fiscalizados os segmentos de postos de combustíveis e revendas de GLP, sendo realizadas ao todo, 54 fiscalizações. Em Manhuaçú, um posto teve quatro bicos e quatro tanques de etanol hidratado interditados, após ter sido detectada não conformidade no combustível. Ainda em Manhuaçu outro posto foi autuado por ausência dos instrumentos obrigatórios para realização de testes de qualidade dos combustíveis, que podem ser requisitados pelos consumidores. Em Juiz de Fora e São João Nepomuceno também aconteceram autuações por ausência de instrumentos de análise obrigatórios em postos de combustíveis, sendo uma em cada município. Uma revenda de GLP de Nova União foi interditada por ausência das condições mínimas de segurança. No município de Bom Jesus do Amparo, da mesma forma, ocorreu uma interdição de revenda de GLP por ausência das condições mínimas de segurança. Amazonas Foram realizadas ações de fiscalização em um posto de combustíveis, uma revenda GLP e um pontão no município de Manaus. Não foram encontradas irregularidades nesses estabelecimentos. No dia 9/2, a ANP realizou uma operação conjunta com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em três distribuidoras de combustíveis de aviação do município. A ação tem como objetivo coibir a venda de combustíveis de aviação para o garimpo ilegal em terras yanomamis no estado de Roraima. Alagoas Houve ações de fiscalização nos municípios de Arapiraca, Barra de São Miguel, Rio Largo e Maceió. Ao todo, os fiscais verificaram o funcionamento de 17 agentes econômicos, entre postos de combustíveis e revendas de combustíveis de aviação. Na capital, um posto foi autuado e interditado porque os bicos de abastecimento estavam sendo utilizados com irregularidades nos volumes dispensados por suas bombas medidoras. Outros dois postos da cidade sofreram autuações por não possuírem os equipamentos necessários para a análise de qualidade dos combustíveis, procedimento que pode ser requisitado pelos consumidores, e por não exibir os preços dos combustíveis corretamente. Em Rio Largo, um posto foi autuado e interditado por comercializar e armazenar gasolina comum fora das especificações estabelecidas pela legislação vigente, no quesito teor de etanol anidro, e não apresentar equipamentos necessários para a análise de qualidade dos combustíveis. No mesmo município, outro revendedor de combustíveis foi autuado por não exibir os preços dos produtos da forma correta. Bahia Alagoinhas, Esplanada, Jandaíra e São Francisco do Conde foram os municípios visitados pela ANP ao longo da semana. As equipes inspecionaram, ao todo, 11 agentes econômicos, entre postos de combustíveis e revendas de GLP. Um posto de Alagoinhas foi autuado por irregularidades na exibição dos preços dos combustíveis. Em Esplanada, um posto sofreu autuação por não possuir equipamentos necessários à realização das análises dos combustíveis, que podem ser solicitadas pelo consumidor. Na cidade de Jandaíra, um posto foi autuado porque operava as bombas medidoras sem a utilização de dispositivos de segurança mínimos exigidos pela legislação vigente. Uma revenda de GLP de São Francisco do Conde foi autuada por não solicitar o cancelamento de autorização em até 30 dias após a desativação da instalação. Ceará Foi verificado o funcionamento de 14 postos de combustíveis do estado, nas cidades de Araçoiaba, Aratuba, Capistrano e Itapiúna. Em Araçoiaba, um posto foi autuado e interditado por uma série de irregularidades: aferição irregular nas bombas medidoras; utilização de equipamentos em más condições de conservação; operação de bombas medidoras sem a utilização de dispositivos de segurança mínimos exigidos pela legislação vigente; medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado para o teste de volume) sem certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); e falta de atualização cadastral. No município de Capistrano, um posto sofreu autuação por realizar o abastecimento de veículos com o motor ligado e operar bombas medidoras sem a utilização de dispositivos de segurança mínimos exigidos pela legislação vigente, entre outros problemas. Piauí Durante a semana, as equipes da ANP estiveram na cidade de Barras para inspecionar o funcionamento de sete postos de combustíveis. Um posto de Barras foi autuado por não possuir todos os equipamentos necessários para a realização de testes de qualidade dos combustíveis, procedimento que pode ser exigido pelo consumidor. Sergipe Vinte e um agentes econômicos foram vistoriados pela ANP no estado, entre postos de combustíveis e revendas de GLP. As ações de fiscalização aconteceram nos municípios de Areia Branca, Campo do Brito, Estância, Itabaiana, Lagarto, Pedrinhas e Riachão do Dantas. Na cidade de Estância, um posto foi autuado e interditado por efetuar o abastecimento em recipiente não certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); realizar abastecimento irregular quanto às boas práticas de segurança; comercializar ou armazenar etanol hidratado fora das especificações; e aferição irregular na bomba medidora, entre outras irregularidades. Outros dois postos do município foram autuados por infrações como defeito no termodensímetro (equipamento acoplado às bombas de etanol para verificar aspectos de qualidade) e falta de segurança nas instalações. Em Lagarto, uma revenda de GLP foi interditada por falta de segurança nas instalações. Outras três revendas clandestinas foram autuadas pelo mesmo motivo e receberam notificação para devolver os vasilhames. Paraná As ações de fiscalização no estado ocorreram em 12 postos de combustíveis e um revendedor de lubrificantes distribuídos pelos municípios de Boa Esperança do Iguaçu, Cascavel, Céu Azul, Dois Vizinhos, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Marmeleiro e Santa Tereza do Oeste. Não foram encontradas irregularidades. Santa Catarina No período, as ações de fiscalização no estado abrangeram dez postos de combustíveis, três revendas de GLP e dois revendedores de óleo lubrificante acabado. Os fiscais da ANP estiveram nas cidades de Araranguá, Balneário Rincão, Biguaçu, Criciúma, Içara, Jaguaruna, Timbé do Sul e Turvo. Um posto de Turvo foi autuado e teve um bico e um tanque interditados por comercializar etanol hidratado fora das especificações da ANP. Em Jaguaruna, uma revenda de GLP sofreu autuação por não possuir balança decimal, utilizada para pesagem dos botijões, caso o consumidor solicite. Além disso, o estabelecimento não exibia os preços de venda dos recipientes de GLP. Na mesma cidade, um posto foi autuado por comercializar combustível em galão inapropriado. No município de Içara, um posto sofreu autuação por não possuir todos os equipamentos necessários para a realização da análise da qualidade dos combustíveis, que pode ser solicitada pelos consumidores, além de não exibir adesivo contendo CNPJ e endereço do posto e não ostentar o novo adesivo do óleo diesel nas bombas. Em Timbé do Sul, um posto foi autuado porque não possuía todos os equipamentos necessários para a realização das análises dos combustíveis. Rio Grande do Sul Os fiscais da ANP estiveram nos municípios de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Farroupilha para verificar o funcionamento de sete postos de combustíveis, duas revendas de GLP e três revendedores de óleo lubrificante acabado. Em Caxias do Sul, um posto foi autuado por não possuir todos os equipamentos necessários para a realização das análises dos combustíveis, que podem ser solicitadas pelos consumidores. O mesmo problema foi verificado em três postos de combustíveis em Bento Gonçalves. Todos foram autuados. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento.O Boletim, divulgado semestralmente, sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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Petróleo fecha em alta, com dólar fraco e expectativa por CPI dos EUA

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta, impulsionados pelo enfraquecimento do dólar ante rivais e com investidores na expectativa pelo índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos. Além disso, a demanda chinesa continua no radar, em meio à reabertura do país asiático. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março de 2023 fechou em alta de 0,53% (US$ 0,42), a US$ 80,14 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 0,25% (US$ 0,22), a US$ 86,61 o barril. Investidores aguardam a publicação do relatório do CPI dos Estados Unidos, a ser divulgada amanhã. Para o analista da Oanda, Edward Moya, o petróleo WTI pode encontrar dificuldade para se manter acima do nível de US$ 80 o barril, caso Wall Street seja convencida de que os Estados Unidos podem enfrentar algo pior do que uma recessão superficial se os dados de inflação vierem muito acima do esperado. Em relatório a clientes, o TD Securities observa que a reabertura da China pode ajudar a firmar tendência de recuperação nos preços do petróleo, sustentada por dados indicando um eldquo;boomerdquo; na demanda devido ao crescimento de viagens no país. eldquo;O que contrasta com o restante do complexo de commodities, onde as evidências de um boom de demanda após a reabertura da China permanecem indefinidaserdquo;, analisa o banco de investimentos. A China aumentou pedidos de petróleo bruto para alimentar refinarias, em resposta à crescente demanda doméstica por produtos como combustível para aviação e diesel, informa o The Wall Street Journal. A consultoria Energy Aspects projeta que a força do petróleo bruto asiático deve continuar, em parte por conta das interrupções planejadas em refinarias dos Estados Unidos. Mais cedo, o petróleo chegou a operar em baixa, durante possível correção técnica após alta de 8% na semana passada e com mercado ajustando percepção sobre o anúncio de cortes na produção da Rússia. De acordo com a Tass, a Rússia pretende enviar mais de 80% de suas exportações de petróleo e 75% dos produtos derivados da commodity a países eldquo;amigáveiserdquo; em 2023. Economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), Robin Brooks aponta que os preços globais do petróleo estão sendo segurados na faixa de US$ 80 a US$ 90 o barril devido à recessão global, apesar de cortes na produção da Opep+ e da Rússia.

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Vector, da Bunge, terá diesel a preço "mais competitivo" para caminhoneiro

A Vector, empresa de contratação digital de fretes da Bunge e Target, anunciou nesta segunda-feira que terá pontos de abastecimento nas instalações de seus clientes embarcadores para disponibilizar óleo diesel eldquo;diretamente das distribuidoras para motoristas de caminhãoerdquo;. A empresa afirmou que os preços do combustível serão eldquo;mais competitivos que a média de mercadoerdquo; para os caminhoneiros que usam a Vector. eldquo;Estas instalações, inovadoras e inéditas, apoiarão transportadoras e caminhoneiros autônomos que fazem parte da plataforma Vectorerdquo;, disse a empresa. Desde sua criação em 2021, a logtech já movimentou mais de 7 bilhões de reais em transações de fretes, com foco no transporte de produtos como soja e milho para a Bunge. O primeiro ponto de abastecimento da Vector foi inaugurado na unidade da Bunge em Luis Eduardo Magalhães (BA), importante região produtora de grãos e algodão. Atualmente, os volumes contratados via aplicativo representam 98% do que a Bunge transporta pelo modal rodoviário no país endash;a empresa do agronegócio não revela sua participação na Vector. Durante o projeto piloto, que possui autorização da reguladora ANP para operar um tanque para armazenamento eldquo;o ponto de abastecimento teve aceitação positivaerdquo;. Com a operação a pleno, a Vector estima a movimentação mensal de mais de 500 mil litros de diesel neste ponto. eldquo;Com a bem-sucedida implantação do projeto piloto, a Vector planeja expandir a iniciativa para outros polos estratégicos de carga em diversas regiões do Brasilerdquo;, disse em nota. Procurada, a Vector não divulgou projeções sobre quantos pontos de abastecimento no Brasil pretende ter no futuro. Mas disse que, para definir as melhores localizações dos pontos futuros de abastecimento, a empresa já realizou estudos de fluxo de carga para os embarcadores, regiões de produção de grãos, hubs industriais, grandes entroncamentos rodoviários, complexos portuários e terminais de carga, terminais intermodais, armazéns logísticos e centros de distribuição. Os pagamentos relacionados ao abastecimento poderão ser realizados digitalmente, através do app Vector, por meio da mesma conta pela qual também já são feitos os pagamentos dos fretes viabilizados pela plataforma. eldquo;Em nossa plataforma, embarcadores disponibilizam ofertas de fretes, caminhoneiros agendam as cargas, recebem pelo serviço prestado e exercem a opção de abastecimento eletronicamente, tudo em um único local, por meio do celular, sem emissão de documentos, recibos ou notas em papel em qualquer etapa do processoerdquo;, disse o CEO da Vector, Javier Maciel, em comunicado. Desde a sua criação, a Vector já alcançou cerca de 120 mil downloads, com mais de 100 mil caminhoneiros cadastrados e mais de um 1 milhão viagens viabilizadas.

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Dívida da Americanas com pequenos fornecedores chega a quase R$ 1 bi

O rombo bilionário que levou a Americanas à recuperação judicial afeta não só os bancos e os grandes fornecedores. A varejista deve pelo menos R$ 875 milhões, num cálculo inicial, para mais de 6 mil micro, pequenas e médias empresas que eram fornecedoras de produtos ou serviços. Sem receber as dívidas e com o caixa desfalcado pela inadimplência, algumas já começam a reduzir produção e a fazer cortes no quadro de funcionários. Os cálculos foram feitos pelo Estadão com base na lista de credores entregue à Justiça e incluem diversos setores, como de alimentos, editoras de livros, prestadoras de serviços de TI e manutenção. Não foram considerados na conta passivos trabalhistas, bancos, grandes empresas, sindicatos e associações, fundos, aluguéis e empresas de luz e internet. Para as pequenas e micro empresas, que podem ter impacto mais forte do que as médias, a Americanas deve R$ 109,4 milhões. As dívidas nesse segmento, no documento da Americanas, variam entre R$ 10 e R$ 26 milhões. Do total de credores nessa categoria, 20 têm mais de R$ 1 milhão a receber e 102 aguardam pagamentos entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão. O maior número de credores entre os pequenos (441) têm entre R$ 1 mil e R$ 50 mil a receber. Para outros 73 fornecedores, a Americanas deve entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, e 315 arcam com dívidas de até R$ 1 mil. A Ingram Micro Brasil, distribuidora americana de produtos e serviços de tecnologia da informação, é a maior credora entre as consideradas pequenas empresas listadas no documento oficial da Americanas endash; apesar de a dívida, de R$ 26,4 milhões, indicar uma empresa de porte maior. Procurada, a empresa, distribuidora de produtos da JBL, não quis comentar. Na lista entregue à Justiça, a reportagem encontrou fornecedores que já receberam parte dos valores, mas continuavam como credores, e também algumas empresas que não foram incluídas no montante. EFEITO DOMINÓ. Anunciado no início de janeiro, o rombo da Americanas já provoca um efeito dominó entre pequenos e médios fornecedores, que têm boa parte das receitas concentrada na varejista. Alguns estão reduzindo as operações, demitindo funcionários e buscando financiamento bancário para tentar compensar o desequilíbrio financeiro. eldquo;É como se alguém tivesse entrado na minha empresa, tirado 35% do meu caixa e saísse andando pela porta da frente. É mais ou menos desta forma como eu me sintoerdquo;, disse ao Estadão o proprietário de uma indústria de material escolar, de porte médio, que preferiu não ser identificado. A dívida da Americanas com a empresa equivale a pouco mais de um terço do seu faturamento. No início da pandemia, o empresário selecionou os melhores clientes para escapar do risco de inadimplência que aumentaria com a crise sanitária. Das cinco varejistas mais seguras, a Americanas era a única cujo risco de inadimplência seria zero. O resultado levou em conta o fato de a companhia ser auditada por uma empresa de renome, a PwC, ser listada na B3 e ter como acionistas os bilionários Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles. Quando a crise da varejista veio à tona, ele diz que tomou uma eldquo;cacetadaerdquo;. No momento, tenta reduzir tudo. eldquo;Linhas de produção, pessoal, o que der para sobreviver.erdquo; Sem revelar números, afirma que as demissões serão significativas. Paralelamente, tenta renegociar pagamentos com fornecedores e buscar crédito nos bancos. eldquo;Fomos pegos de surpresaerdquo;, afirma outro empresário, de pequeno porte, que produz artigos de cama, mesa e banho e também pediu anonimato. No momento, ele reduziu o ritmo de produção e tenta redirecionar as mercadorias que venderia para a Americanas para outros clientes. Por ora, ele não planeja demissões nem busca financiamentos bancários. A empresa vai tentar cobrir o rombo com recursos dos sócios. eldquo;Esse valor vai fazer falta, é muito dinheiro e não se sabe se vamos receber e quandoerdquo;, afirma o empresário. Sozinha, a varejista respondeu no ano passado por 10% das vendas da empresa. ebull; Lista de credores Dentre os segmentos afetados pela crise estão alimentos, TI e editoras de livros As compras de Páscoa das empresas de varejo são negociadas ao longo dos 12 meses que antecedem a data comemorativa, mas os pedidos são fechados no primeiro trimestre do ano. Quando o rombo contábil de R$ 20 bilhões e a consequente recuperação judicial da Americanas vieram a público, o diretor comercial da companhia, Aleksandro Pereira, se viu em uma situação inédita. Ele tinha acordos fechados há cerca de um ano com o fabricante da marca própria de ovos de Páscoa da empresa, além de volumes e preços acordados com indústrias fornecedoras desde novembro. Mas os pedidos ainda não haviam sido emitidos. eldquo;Ficou um ponto de interrogaçãoerdquo;, conta. Foram 15 dias de negociação em que a varejista lutou para manter os volumes combinados. Entre concessões e resistências, a empresa conseguiu, com pagamentos à vista e antecipados, garantir a compra de 13 milhões de ovos de Páscoa (ovos e produtos temáticos de chocolate). Em uma situação normal, os pagamentos seriam feitos com prazos de 15 dias a um mês após o feriado cristão. Com o volume adquirido, a expectativa da empresa é ter alta no faturamento sobre a mesma data de 2022. A companhia não abre, porém, de quanto foi esse faturamento. eldquo;Temos marcas próprias (de ovos), especialmente as licenciadas endash; voltadas para crianças endash;, que são desenvolvidas sempre com um ano de antecedência. Nas demais indústrias, viemos conversando ao longo do ano e chegamos a um volume e custo em novembro e dezembro. Já estava tudo fechado, mas não havia começado a emissão e o recebimento de pedidoserdquo;, conta Pereira. Ele diz que o principal entrave era o prazo de pagamento. Grandes fornecedoras estão na lista de credores da recuperação judicial da companhia. São R$ 240 milhões em dívidas com a Nestlé, e R$ 14,8 milhões com a Ferrero Rocher, por exemplo. eldquo;Foram duas semanas de conversas intensas. Foi como negociar com alguém que estava chateadoerdquo;, conta Pereira. Ele diz que os valores devidos às indústrias são importantes, mas, em relação ao faturamento dessas fabricantes com a Americanas ao longo do ano, são menos expressivos. eldquo;São volumes que impactariam um ou dois meses do giro de estoque no fornecedor. Isso deixou os fornecedores chateados, mas não foi impeditivo na negociaçãoerdquo;, conta Pereira. A solução foi pagar à vista ou de forma antecipada, mesmo em uma situação de caixa apertada. ebull;

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