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Cade adia pela 20ª vez inquérito contra distribuidoras de combustível

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) prorrogou pela vigésima vez um inquérito administrativo aberto para apurar supostas fraudes das três maiores distribuidoras de combustível do país. Em três anos de investigação contra Raízen (Shell), Vibra (ex-BR) e Ipiranga, o Cade não determinou medidas efetivas no caso. A decisão foi assinada no último dia 19 pelo superintendente-geral substituto Diogo Thomson de Andrade. O inquérito administrativo foi aberto em 2019. Naquele ano, as três empresas eram suspeitas de se juntarem em um consórcio durante dois leilões de terminais de combustíveis em portos, feitos pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Quando abriu a investigação, o Cade apontou indícios de que Raízen, Vibra e Ipiranga se juntaram buscando eldquo;fraudar o caráter competitivo das licitaçõeserdquo;, e que eldquo;concordaram em não competir, apresentando propostas conjuntaserdquo;. O inquérito já foi prorrogado em 60 dias por 20 vezes desde abril de 2020, sem ordem de diligências para as empresas. O inquérito administrativo é a fase inicial da investigação no Cade. Depois, em caso de indícios robustos de infração à ordem econômica, o órgão pode abrir um processo administrativo. Procurado, o Cade não comentou sobre o caso. O órgão antitruste afirmou que um inquérito administrativo tem prazo máximo de 180 dias, mas pode ser renovado a cada 60 dias quando tiver eldquo;difícil elucidação e o justificarem as circunstâncias do caso concretoerdquo;.

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"Petróleo pode chegar aos US$ 50", avalia CIO da NHC Capital

Apesar de registrar uma alta nesta segunda-feira (08), o valor do petróleo vem acumulando queda nesse ano de 2023, cotado na casa dos US$ 70 o barril. Mediante a esse cenário, alguns especialistas acreditam que o valor óleo mineral já chegou em sua mínima, o que não é o caso de James Gulbrandsen, CIO da NHC Capital, que durante entrevista a BMeC News, afirmou que a cotação da commodity ainda tem espaço para cair e chegar aos US$ 50. eldquo;Eu duvido que essa seja a mínima do petróleo. Estou bastante cético em relação aos preços das commodities, tanto do petróleo, como do minério de ferro, porque temos que lembrar que passamos pela pandemia, um dos momentos mais esquisitos da história para a economia global. Agora a reabertura da China é boa para a economia global, mas também representa seus riscos já que os problemas de logística estão acabandoerdquo;, explica Gulbrandsen. Ele explica que a retomada da normalidade impacta bastante no mercado de commodities, como é o caso do petróleo e explica que acredita que o petróleo Brent pode chegar aos US$ 50 ou US$ 55 e essa sim seria a cotação mínima da commodity.

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Postos Shell terão mais carregadores elétricos Audi e Porsche

Audi, Porsche e Raízen anunciaram nesta segunda, 8, um importante passo para a ampliação de carregadores elétricos de alta velocidade nas rodovias brasileiras. Até março do ano que vem, 20 novas estações de recarga rápida serão instaladas nos postos Shell. A Raízen é o braço da Shell no segmento de eletropostos. Por isso, os 20 novos carregadores elétricos serão instalados em postos Shell próximos a rodovias. O investimento anunciado pela Audi, Porsche e Raízen é de R$ 24 milhões. Todos os carregadores terão capacidade de 150 kW e serão instalados prioritariamente na rede de postos Shell, mas não só neles. As novas estações carregam de 0% a 80% os veículos dos fabricantes alemães em aproximadamente 30 minutos. Por meio do aplicativo Tupinambá, os clientes da Audi e da Porsche poderão reservar um horário para o carregamento elétrico do veículo e realizar o pagamento digitalmente, evitando eventuais filas.

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Petróleo sobe mais de 2% e recupera parte das perdas da última semana

Os contratos futuros do petróleo encerraram o dia em alta, tentando recuperar as perdas vistas na semana passada, à medida que os investidores enxergam uma redução nos riscos a demanda da commodity. O barril do petróleo do Brent - referência global - para julho subiu 2,27%, a US$ 77,01, enquanto o WTI - referência americana - com entrega prevista para o mesmo mês avançou 2,55%, a US$ 73,13. Grande parte do apoio da alta do petróleo começou na sexta-feira, com os dados do payroll (o relatório do mercado de trabalho) nos Estados Unidos, que foram "altos em relação às expectativas do mercado", disse Robbie Fraser, gerente de pesquisa e análise global da Schneider Electric. Já Phil Flynn, da Price Futures, pontua que há também uma eldquo;esperança de que a crise bancária regional possa ser contida e não seja sistêmicaerdquo;. Olhando para os próximos meses, os analistas do Goldman Sachs esperam que os preços do barril do Brent suba para US$ 95 até dezembro e US$ 100 até abril de 2024, tendo em vista as expectativas de grandes déficits no segundo semestre. eldquo;Embora o risco de recessão acima da média e nossa previsão de demanda de petróleo na China apontem para o risco negativo, ainda esperamos que a demanda crescente de mercados emergentes impulsione 75% da oscilação do superávit do primeiro trimestre para os déficits do segundo semestre em média de 1,5 milhão de barris diárioserdquo;, diz o Sachs em relatório. Os analistas do Goldman apontam que a expectativa de queda na oferta global no segundo semestre está equilibrada com potencial aumento da oferta da Rússia e do Irã de um lado, mas riscos de queda de possíveis cortes adicionais da Opep no período - se os preços do petróleo não subirem.

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Gasolina sobe 12,2% de janeiro a abril, enquanto diesel cai 9,9% no período, diz pesquisa

Apesar da discreta queda de 0,2% no mês de abril, o preço da gasolina comum acumula alta de 12,2% no Brasil no primeiro quadrimestre de 2023, na comparação com mesmo período do ano passado, segundo dados da edição de maio do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade Urbana, realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Segundo o levantamento, de janeiro a abril houve aumento de 10,6% no preço da gasolina aditivada, e de 4,8% no etanol hidratado. Já o gás natural veicular (GNV) e o diesel apresentaram queda nos primeiros quatro meses de 2023. O diesel S10 foi o que registrou a maior queda, de 9,9% no acumulado de janeiro a abril deste ano. Já o diesel comum contabilizou uma redução média de 8,9% no preço, enquanto o GNV registrou queda de 7,5%. De acordo com a Veloe, os três combustíveis também apresentaram queda nos números de abril em relação a março. Na comparação desse período, o preço do GNV caiu, em média, 1,4%. Já o diesel comum e o diesel S10 tiveram queda média de 2,3% entre março e abril. Preços Em abril, a média nacional do preço da gasolina comum ficou em R$ 5,57. Os Estados da Região Norte registraram a média de preços mais cara do Brasil, com R$ 5,94. Amazonas, que registrou média de preços de R$ 6,46, puxa a lista de maior média de preço por litro no Brasil. Os Estados de Roraima, com média de R$ 6,19, e Acre, com média de R$ 6,10, completam o ranking dos três Estados com a maior média de gasolina comum no Brasil. A Região Sudeste registrou a menor média no preço da gasolina comum, com valor de R$ 5,44. No entanto, o Estado com a média mais barata foi o Amapá, onde a média da gasolina em abril foi de R$ 5,20. Na sequência vem a Paraíba, com média de R$ 5,35. O Estado de São Paulo aparece em terceiro lugar com a gasolina mais barata, com média de R$ 5,37. Com relação aos preços do etanol, a Região Norte fica com a média mais cara do Brasil, com R$ 4,75 por litro. Roraima lidera o ranking, com média de R$ 5,03. Em seguida está Rondônia, onde o preço médio em abril ficou em R$ 4,99. Rio Grande do Sul, com média de R$ 4,89 é o terceiro Estado com o etanol mais caro no País. Com média de R$ 3,946 a Região Sudeste tem o etanol mais barato do Brasil. Neste quesito, o Estado de Mato Grosso, com R$ 3,77 foi onde o combustível ficou mais barato, seguido por São Paulo, que registrou, em abril, média de R$ 3,89. Minas Gerais completa o pódio dos três Estados com menor preço médio, com R$ 3,97 o litro. (Estadão Conteúdo)

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Rafaela Guerrante Moreira deve assumir coordenação do RenovaBio no MME

Uma portaria assinada pelo diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, divulgou que a agência deve ceder a servidora Rafaela Guerrante Moreira para o Ministério de Minas de Energia (MME). O documento publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 8, detalha que Moreira irá ocupar o cargo de coordenadora-geral do RenovaBio e de Políticas de Descarbonização, dentro do Departamento de Biocombustíveis (DBio). Assim, ela se juntará ao diretor do DBio, Marlon Arraes Leal, e à coordenadora-geral de biodiesel e outros renováveis, Lorena Mendes de Souza. Especialista em regulação da ANP, Moreira faz parte da equipe da agência desde julho de 2014. Entre 2018 e 2021, ela ocupou a posição de coordenadora de biocombustíveis na superintendência de distribuição e logística. Formada em economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), ela possui mestrado em estudos populacionais e pesquisas sociais pela Escola Nacional de Ciência Estatísticas (Ence). Outras mudanças Em março, Danielle Lanchares Ornelas foi nomeada para o cargo de coordenadora-geral de etanol e RenovaBio no Departamento de Biocombustíveis do MME. Entretanto, seu nome não consta na página do departamento e, em suas redes sociais, Ornellas afirma ter deixado a posição em maio para assumir outra coordenação, que não foi especificada. Na última sexta-feira, 5, uma portaria do ministério publicada no DOU nomeou Renato Lima Sampaio como substituto para a coordenação de etanol e biometano em casos de afastamentos e impedimentos legais ou regulamentares.

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