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Etanol: hidratado sobe 0,58% na semana e anidro fecha praticamente estável

O etanol hidratado, usado nos carros flex ou originalmente a álcool, fechou a semana de 12 a 16 de junho valorizado pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. O litro do biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2,5455 contra R$ 2,5309 da semana anterior, valorização de 0,58% no comparativo entre os dois períodos. Já o anidro, usado na mistura com a gasolina, fechou praticamente estável na semana passada, com pequena desvalorização de 6 centavos de real no litro. O anidro foi negociado a R$ 2,9930 o litro na semana passada, contra R$ 2,9936 o litro da semana de 5 a 9 de junho, pequena variação negativa de 0,02% no comparativo. Indicador Diário Paulínia Já o Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado fechou a sexta-feira (16) cotado a R$ 2.654,00 o m³, valorização de 0,17% no comparativo com os preços de quinta-feira, quando o biocombustível foi negociado a R$ 2.649,50 o m³.

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Ministro puxa a orelha do presidente da Petrobras por "negligência" com política de gás natural

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acusou o comando da Petrobras de negligência e desdém com a política de gás natural do Brasil. Em entrevista ao Valor, Silveira afirmou que há eldquo;distorções inexplicáveiserdquo;, inclusive do ponto de vista ético e moral, na atuação da companhia. O atrito entre o ministro e o presidente da estatal, Jean Paul Prates, se intensificou em relação ao fornecimento de gás natural para a retomada da atividade industrial no país. Silveira defende a expansão da oferta por meio da redução da reinjeção de gás nos poços de extração de petróleo. Ele classificou como eldquo;negligenteerdquo; a postura da Petrobras e criticou a declaração de Jean Paul de que não haveria gás sobrando no país. Silveira destacou a relação entre os dois como tensa no âmbito institucional, apesar da relação pessoal mais amigável. Ele afirmou que, entre o interesse dos brasileiros e o sorriso de Jean Paul, fica com o interesse dos brasileiros. O ministro argumentou que o Brasil reinjeta mais gás nos poços de petróleo do que a média de outros países, chegando a níveis superiores a 40%. Ele defende que uma redução dessa operação possibilitaria um corte importante no preço do gás, em torno de 30%. Silveira criticou os argumentos do presidente da Petrobras, afirmando que ele não pode negligenciar e dizer que nada pode ser feito. Além da questão do gás, o ministro abordou outros temas relacionados ao setor energético. Ele elogiou a reoneração feita pelo novo governo e a recente mudança na política de preços da Petrobras. Silveira ressaltou a necessidade de as empresas do setor queimarem mais gordura para garantir preços mais baixos na bomba e contribuírem no limite de sua governança. Em relação ao setor elétrico, o ministro pretende aliviar cerca de R$ 5 bilhões que pesam na conta de luz, dentro da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Ele destacou a intenção de reduzir os custos sobre a tarifa e melhorar o subsídio atual da Tarifa Social, considerado eldquo;ridículoerdquo; por ele. Silveira também planeja acelerar o processo de abertura do mercado livre de energia elétrica. Ele defende que o benefício de escolher de quem comprar energia seja estendido às classes de consumo de média e baixa tensão, beneficiando famílias de classe média e pequenas e médias empresas. Quanto aos planos da Petrobras de investir em projetos de usinas eólicas offshore, o ministro não os vê com bons olhos. Ele acredita que a estatal tem outras prioridades, como a recompra de ativos vendidos durante o governo anterior. Silveira mencionou a necessidade de a empresa alcançar a autossuficiência de combustível e modernizar seus parques de refino antes de se envolver em projetos offshore. Apesar da negativa de licença ambiental pelo Ibama, o ministro afirmou que a exploração de petróleo na Margem Equatorial continuará no radar do ministério. Ele defende que é preciso trabalhar com a realidade e não se pautar por tabus ou preconceitos. Silveira ressaltou a importância de fazer uma travessia segura entre o combustível fóssil e o novo mundo da eletrificação. O embate entre o ministro Alexandre Silveira e a Petrobras revela tensões no setor energético e na política nacional. As críticas às políticas da estatal e as propostas do ministro demonstram que há um embate de rumo, contradições, porém Silveira parece ter posicionamento mais estratégico do que Prates.

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Preço do etanol cai em 14 estados e no Distrito Federal, diz ANP

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros 9 Estados e ficaram estáveis em 3 Estados na semana entre 11 e 17 de junho. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,79% na semana em relação à anterior, de R$ 3,80 para R$ 3,77 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,82% na semana, de R$ 3,66 para R$ 3,63. A maior alta porcentual na semana ocorreu no Rio Grande do Norte, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,63, passou a custar R$ 4,74 (+2,38%). A maior queda porcentual ocorreu na Bahia, de 1,63%, de R$ 4,30 para R$ 4,23 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em Goiás e São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,46, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,26 o litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,82%, de R$ 4,09 para R$ 3,77 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Rio Grande do Norte, com 6,04% de aumento no período, de R$ 4,47 para R$ 4,74 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi Mato Grosso, com -9,19%, de R$ 3,81 para R$ 3,46 o litro. Competitividade O etanol ficou competitivo em relação à gasolina apenas em Mato Grosso e em São Paulo na semana entre 11 e 17 de junho. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 69,81% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso e em São Paulo, a paridade estava em 63,37% e 68,75%, respectivamente. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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Quer trocar de carro? Mais de 60% dos recursos do governo para compra com desconto já acabaram

O programa de estimulo às vendas de carros já consumiu mais de 60% dos recursos ofertados pelo governo federal em créditos tributários, pouco menos de duas semanas após o seu lançamento oficial. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), desde 5 de junho até sábado, 17, foram consumidos R$ 300 milhões dos R$ 500 milhões destinados ao programa de crédito tributário para estimular a indústria automotiva. Se o ritmo for mantido, os recursos devem acabar nesta semana. Uma equipe do MDIC está de plantão em Brasília para monitorar o volume de vendas neste domingo, já que aos fins de semana os negócios nas concessionárias costumam ter maior volume. Um balanço deve ser divulgado na segunda-feira, 19. Estima-se que 60 mil unidades já foram vendidas. Os dados foram publicados pela CNN Brasil e confirmados pelo Estadão. No lançamento do programa, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, no entanto, calculou um volume de vendas extras de cerca de 100 mil a 110 mil veículos em razão dos incentivos. Nove montadoras de carros aderem ao programa Ao todo, nove montadoras de carros aderiram ao programa, que permite a compra de carros com novos descontos de R$ 2.000 a R$ 8.000. Os critérios para os descontos obedecem a três regras: maior eficiência energética, maior densidade industrial e menor preço. Entre as fabricantes de carros de passeio, aderiram ao programa Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. De acordo com a Pasta, essas montadoras oferecem 233 versões de 31 modelos de veículos para compra com desconto. Pela medição feita pelo MDIC, só 2 modelos, o Fiat Mobi, em suas três versões, e o Renault Kwid terão o desconto máximo de R$ 8 mil em incentivos fiscais. Os dois compactos são os únicos da lista dos chamados carros de entrada, os mais baratos do mercado.

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Sindipetróleo critica distribuidoras: "Vão demorar a repassar queda no preço da gasolina"

O vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo), Claudyson Martins Alves, criticou as distribuidoras de combustíveis de Cuiabá por conta da demora para repassar aos postos da Capital as reduções dos preços na gasolina. Na quinta-feira (15) foi anunciada nova queda no litro já na sexta (16) pela Petrobrás, mas a redução só deve chegar ao consumidor na próxima semana. Conforme Claudyson, que tem um posto de combustíveis em Cuiabá, as distribuidoras nunca repassam as reduções de imediato. eldquo;Elas alegam que elas têm que vender o estoque que elas têm lá, e quando elas compram o novo estoque, com o novo preço, só aí elas repassam para a genteerdquo;, criticou. eldquo;Não tem jeito do cara [dono de posto] passar de imediato [ao consumidor]erdquo;, salienta. eldquo;Antes os preços eram tabelados. Por exemplo: A Petrobrás anunciou a redução e no outro dia você poderia ir lá na distribuidora que ela já estava com o preço baixo. E isso não acontece maiserdquo;, continuou. Ainda conforme Claudyson, as distribuidoras são mal fiscalizadas. eldquo;Começa por aí. A fiscalização não fiscaliza como deveria fiscalizar e nem como fiscaliza os postos de combustíveis. Aí eles alegam isso e não abaixar o preço na horaerdquo;, termina. O vice-presidente do Sindipetróleo também afirmou que nem sempre a redução de preços anunciada pela Petrobrás é a mesma que vai chegar ao consumidor. O valor vai depender de quanto a distribuidora vende aos postos de combustíveis. Na quinta, a Petrobrás anunciou nova redução no preço da gasolina para as distribuidoras. O litro da gasolina será vendido a R$ 2,66, uma redução de R$ 0,13 por litro (queda de 4,3%). O último corte tinha sido feito em 17 de maio, com uma redução de R$ 0,40 por litro.

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Ministro de Minas e Energia vê espaço para redução de até 62% no preço do gás para indústria

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vê espaço para o preço do gás cair em até 62% para as indústrias. A pasta está fase final de elaboração do programa Gás para Empregar, que pretende impulsionar a produção e a estrutura de distribuição do combustível. Cálculos do ministério, aos quais o jornal "Folha de S.Paulo" teve acesso, mostram que hoje o gás para a indústria é comercializado em contratos que vão de US$ 13,34/MMBtu (milhão de BTUs)a US$ 18,44/MMBtu. Silveira defende que há espaço para aumentar a oferta no mercado, permitindo, assim, a queda no preço. Para isso, precisaria haver uma mudança na estratégia de produção. Hoje, parte do gás extraído é reinjetado nos poços, o que favorece a produção de petróleo. Ao reduzir em parte essa inserção e, assim, aumentar a oferta, as contas do ministério apostam que o preço pode chegar a US$ 7/MMBtu ou a US$ 8/MMBtu. A redução no preço, portanto, variaria de 40% a 62%. Às vésperas do aumento dos impostos federais, a Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (15), corte de R$ 0,13 por litro no preço de venda da gasolina em suas refinarias. O produto já vinha sendo pressionado pela mudança do modelo de cobrança do ICMS. Segundo a estatal, a partir desta sexta (16), o litro da gasolina em suas refinarias custará, em média, R$ 2,66. É o menor valor desde fevereiro de 2021, em números corrigidos pela inflação, e R$ 1,50 abaixo do recorde de R$ 4,16 atingido em junho de 2022.

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