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Painel sobre evolução automotiva destaca papel do etanol na descarbonização e na mobilidade

Painel sobre evolução automotiva destaca papel do etanol na descarbonização e na mobilidade

O 5º painel da 25ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, realizado nesta segunda-feira (20), em São Paulo, trouxe à tona um dos temas mais atuais e estratégicos para o futuro da mobilidade: eldquo;Evolução da Tecnologia Automotiva: do carro a álcool, ao flex, ao híbrido flex, em direção ao etanolerdquo;. Moderado por Pedro Robério de Melo Nogueira, presidente do Sindaçúcar-AL e vice-presidente da COAGRO/CNI, o debate reuniu Henry Joseph Jr., assessor especial da presidência da ANFAVEA e conselheiro da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), e João Irineu Medeiros, vice-presidente de Assuntos Regulatórios da Stellantis, para discutir a trajetória e o futuro da tecnologia automotiva nacional voltada ao etanol. Abrindo o painel, Pedro Robério destacou a importância da evolução tecnológica que permitiu ao Brasil sair dos primeiros carros a álcool, criados na esteira do Proálcool, para o desenvolvimento dos veículos flexfuel, símbolo da engenharia automotiva nacional. Em seguida, Henry Joseph Jr. fez um resgate histórico da trajetória do etanol como combustível automotivo. Segundo ele, o uso do álcool nos motores remonta à década de 1930, mas foi com a criação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), em 1975, que o país iniciou uma transição efetiva. eldquo;Naquele período, as conversões de veículos eram simples, mas funcionais. Os centros de apoio tecnológico criados para isso enfrentaram muitos desafios. Com o tempo, surgiram marcos regulatórios, como o comércio de álcool automotivo em 1977 e a criação do Conselho Nacional do Álcool em 1979, que estabeleceu padrões técnicos e financeiros para viabilizar a produção e o uso de veículos a álcool hidratadoerdquo;, explicou. Henry lembrou que o entusiasmo inicial deu lugar à retração nos anos 1980 e 1990, mas o cenário mudou radicalmente em 2003, com o nascimento do carro flexfuel emdash; tecnologia 100% brasileira que devolveu a confiança ao consumidor e reposicionou o etanol como um combustível competitivo e sustentável. eldquo;O avanço do Proconve, o programa de controle das emissões veiculares, caminhou lado a lado com o desenvolvimento dos motores flex, reforçando o compromisso ambiental do país. O etanol é a peça-chave para reduzir gases de efeito estufa com a frota que já está nas ruas emdash; um ativo que poucos países possuemerdquo;, concluiu. Representando a indústria automotiva, João Irineu Medeiros, da Stellantis, trouxe uma visão estratégica sobre o futuro da mobilidade e o papel do etanol na descarbonização. eldquo;A Stellantis responde por 30% do mercado automotivo da América do Sul e tem o desafio de liderar o processo de descarbonização com investimentos de 32 bilhões de reais em tecnologias locais. O etanol caminha lado a lado com essa meta, pois o Brasil já possui uma das maiores frotas de veículos flex do mundoerdquo;, afirmou. O executivo destacou ainda que, embora os carros elétricos sejam uma tendência global, os altos custos de produção e infraestrutura ainda limitam sua expansão. Nesse contexto, as soluções híbridas flex e os bio-hybrids emdash; veículos que combinam eletricidade e etanol emdash; despontam como alternativas sustentáveis e economicamente viáveis. eldquo;O ciclo de vida do etanol é mais equilibrado que o do elétrico puro, e o híbrido flex representa o melhor dos dois mundos. O Brasil está à frente do seu tempo nessa transição energética, conciliando inovação, baixo custo e redução de emissõeserdquo;, pontuou.

União Europeia fecha acordo para proibição total de gás natural russo a partir de 2028

União Europeia fecha acordo para proibição total de gás natural russo a partir de 2028

Nesta segunda-feira (20), a União Europeia (EU) anunciou um novo acordo entre os Estados-membros para proibir completamente as importações de gás natural russo até 1º de janeiro de 2028. O Conselho da EU decidiu que novos contratos serão proibidos a partir de 1º de janeiro de 2026. E o período de transição será válido para contratos que já estão em vigor. As medidas são parte do plano REPowerEU, que pretende cortar qualquer dependência energética com o gigante do leste europeu. Segundo um plano, será realizada uma diminuição gradual até a data limite, com o objetivo de desenvolver eldquo;um mercado energético da UE resiliente e independenteerdquo;. Mesmo diante de reduções drásticas desde 2022, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o gás russo ainda representam cerca de 13% das importações europeias em 2025.

Etanol sobe em oito estados e é competitivo em quatro

Etanol sobe em oito estados e é competitivo em quatro

Os preços médios do etanol hidratado caíram em nove estados, subiram em outro oito e ficaram estáveis em nove e no Distrito Federal (DF) na semana entre 12 a 18 de outubro. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela agência em todo o país, o preço médio do etanol ficou estável na comparação com a semana anterior, a R$ 4,30 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço também caiu 0,24% na comparação semanal, de R$ 4,11 para R$ 4,10 o litro. A maior alta porcentual na semana, de 8,64%, foi registrada no Rio Grande do Norte, de R$ 4,86 para R$ 5,28 o litro. A maior queda, de 4,35%, ocorreu no Acre, de R$ 5,52 para R$ 5,28 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,29 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,93, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,49 o litro. Competitividade O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em quatro estados na semana entre os dias 12 a 18 de outubro. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 69,13% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Mato Grosso (68,35%); Mato Grosso do Sul (66,27%); Paraná (68,10%), e São Paulo (67,43%).

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