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Drenagem de Tanques de Diesel

Drenagem de Tanques de Diesel   A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estabeleceu a Resolução nº 968/24, com novas regras para a drenagem de tanques de diesel S10 e S500. O procedimento é crucial não apenas para evitar multas, mas para garantir a longevidade do seu negócio. O diesel brasileiro, enriquecido com biodiesel para atender às normas ambientais do Proconve, possui uma característica peculiar: a capacidade de absorção de umidade. Essa afinidade com a água pode se tornar um problema dentro dos tanques. A água, junto com sedimentos, ferrugem e outras impurezas, forma um coquetel perigoso que compromete a qualidade do diesel, resultando em:   Motores problemáticos: O acúmulo de contaminantes no diesel interfere na combustão, diminuindo a performance do motor, aumentando o consumo e, em casos mais graves, causando danos irreversíveis; Proliferação de microrganismos: A água no tanque é um paraíso para bactérias e fungos, que se multiplicam e formam a temida “borra”. Essa borra obstrui filtros, corrói componentes metálicos e causa sérios problemas no sistema de combustível dos veículos; Bombas de abastecimento comprometidas: Os contaminantes podem danificar as bombas, levando a falhas no abastecimento, prejuízos financeiros e transtornos para os clientes; Tanques corroídos: A corrosão causada pela água e impurezas enfraquece a estrutura do tanque, aumentando o risco de vazamentos e graves impactos ambientais. A Resolução nº 968/24 da ANP, em vigor a partir de 31 de julho de 2024, estabelece um novo paradigma na gestão da qualidade do diesel. As principais mudanças são:   Periodicidade da drenagem: A drenagem deve ser semanal, mas se você realizar a verificação diária e não encontrar água livre, pode estender para quinzenal. Mas atenção: caso opte pela drenagem a cada quinze dias, o revendedor deverá realizar diariamente a medição do nível de água nos tanques. Neste caso, dois registros devem ser mantidos: um detalhando o monitoramento semanal do nível de água e outro relatando as drenagens realizadas nos tanques; Verificação diária: A ANP recomenda fortemente a verificação diária do nível de água nos tanques. Utilize medidores eletrônicos para precisão ou réguas de medição. Caso possua uma régua de medição com válvula, espere o equipamento tocar no fundo do tanque, colete o combustível e analise se há a presença de água. Outra opção é o uso de uma régua comum de medição, com presença na ponta de pasta específica para esse fim que muda de cor em contato com a água; Drenagem imediata: Se a verificação diária revelar água livre, a drenagem deve ser realizada imediatamente, sem esperar pela periodicidade regular. Persistindo a presença de água livre, partículas sólidas ou impurezas, que não sejam possíveis eliminar no processo de drenagem, o agente regulado deverá efetuar a limpeza dos tanques. Mesmo que as medições diárias não acusem a presença de água, a drenagem deve ser realizada semanalmente ou a cada quinze dias, para os revendedores que optarem por registrar o monitoramento diário do nível de água nos tanques; Registro minucioso: Cada drenagem deve ser meticulosamente registrada, incluindo data, hora, identificação do tanque, quantidades drenadas, método de verificação, assinatura do responsável e qualquer observação relevante. Mantenha esses registros organizados e acessíveis por pelo menos um ano, para comprovação junto à ANP. Alguns postos possuem sistemas eletrônicos de medição dos tanques, que já avaliam a presença de água. Tal aferição pode ser utilizada para preenchimento do registro de monitoramento de água. A drenagem de fundo dos tanques deve fazer parte da rotina operacional dos postos e precisa ser realizada por funcionário devidamente capacitado e seguindo as seguintes normas de segurança: Preferencialmente, realize a drenagem dos tanques antes da abertura do posto ou em horários de pouco movimento, para reduzir os riscos de acidente; A área deve estar isolada e sinalizada, com abastecimento interrompido nos tanques que serão drenados. Verifique se todos os equipamentos elétricos próximos ao tanque estão desligados para evitar faíscas; O funcionário que realizará a drenagem precisa utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI), como óculos, botas, máscara e luvas; A bomba de drenagem manual deve ser introduzida pela boca de medição; Quando alcançar o fundo do tanque, comece a drenar o produto em um recipiente limpo e com capacidade conhecida, como um balde, de forma a permitir anotar o volume retirado; Coloque parte do produto em uma proveta de 1 Litro e analise-o visualmente, em local claro. A drenagem só deve parar quando for obtido um produto “homogêneo, límpido e isento de material particulado”, exatamente como o combustível deve sair do bico da bomba abastecedora para o consumidor; Se mesmo após a drenagem o produto apresentar água livre, partículas sólidas ou impurezas, deverá ser efetuada a limpeza dos tanques; A quantidade de produto retirado na drenagem deve ser anotada no registro, apontando se apresentava água e/ou impurezas; O produto drenado deve ser descartado através do Sistema de Drenagem Oleosa (SDO) em região próxima da caixa separadora de água e óleo (SAO). Caso não seja possível, armazene o produto em recipientes específicos para resíduos perigosos e contrate uma empresa de descarte.   Observações quanto aos registros: Utilize o formulário padrão disponibilizado pelo SINDIPOSTO aos nossos associados (clica aqui) para registrar cada drenagem, incluindo data, hora, identificação do tanque, quantidades drenadas, método de verificação, assinatura do responsável e suas observações. Em caso de drenagem quinzenal tanto o registro das drenagens quanto da medição diária de água deverão ser objeto de registro. Mantenha os registros organizados e guardados em local seguro por pelo menos um ano. Eles são a sua garantia de conformidade com a ANP e a prova do seu compromisso com a qualidade do diesel. Dicas Extras para Drenagem de Diesel Invista no treinamento da sua equipe, garantindo que todos os envolvidos na drenagem conheçam os procedimentos, utilizem os EPIs corretamente e saibam como agir em caso de emergências. A manutenção regular dos tanques e equipamentos de drenagem é essencial para evitar problemas e garantir a eficiência do processo. Esteja preparado para lidar com imprevistos, como vazamentos ou derramamentos, com um plano de contingência bem elaborado e testado. A drenagem de tanques de diesel não é apenas uma obrigação legal, mas um investimento na qualidade do combustível, na satisfação dos clientes e na longevidade do negócio.

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Brasil registra 1.757 focos de incêndio, a maior parte na Amazônia

O Brasil registrava 1.757 focos de incêndio na 5ª feira (19.set.2024). Os dados são do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), divulgados nesta 6ª feira (20.set). A Amazônia concentra a maior parcela das ocorrências, com 852 endash;ou 48,5%. Mato Grosso é o Estado que teve o maior número de queimadas, com 652 focos registrados em 24h. É seguido por Pará (309) e Tocantins (196). Todos os 6 biomas do Brasil registraram a incidência de fogo. O Cerrado teve o 2º maior número, com 492 focos endash;28% do total. O Brasil encerrou o mês de agosto de 2024 com o pior número de queimadas em 14 anos. Foram 68.635 ocorrências endash;o 5º maior da série histórica, iniciada em 1998. Foi uma alta de 144% em relação ao mesmo período de 2023. Setembro já acumula 65.649 focos de incêndio. Em 2024, são 192.700 ocorrências do tipo. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Petrobras prevê plano de investimentos em energia de US$ 11,5 bilhões

O diretor-executivo de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, afirmou nesta quinta-feira (19) que a estatal tem dedicados US$ 11,5 bilhões em investimentos em energias renováveis. Em apresentação no Brazil-US Climate Impact Summit 2024, promovido pelo Valor e pela Amcham na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Tolmasquim destacou que a empresa já reduziu em 40% suas emissões absolutas de gases de efeito estufa e em 70% suas emissões de gás metano. A empresa destinará 11% de seus investimentos para a transição energética. Segundo ele, esses montantes são três vezes maiores que as emissões da aviação doméstica brasileira. Tolmasquim, que já foi presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pelo planejamento do setor no Brasil, destacou que a meta de limitar em 1,5ºC o aumento implica em reduzir anualmente em 7% as emissões de gases de efeito estufa. Para ler esta notícia, clique aqui.

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ONS recomenda volta do horário de verão, mas medida não vem antes das eleições

Em meio à seca de proporções históricas no Brasil, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) recomendou ao Ministério de Minas e Energia, nesta quinta-feira (19), a volta do horário de verão. A orientação agora será debatida por outros órgãos do governo, mas não será implementada antes do fim do período eleitoral, em 27 de outubro. A medida foi comunicada em reunião extraordinária do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) no Rio de Janeiro. Conforme o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia), que participou do encontro, o colegiado referendou um "indicativo" para o retorno do horário de verão. O ministro disse que é possível ter uma definição em dez dias. A implementação da medida dependeria de decreto presidencial. Ao adiantar os relógios em uma hora, a iniciativa tentaria aliviar o sistema elétrico em meio à seca, que desafia o setor. Silveira chamou atenção para a demanda por energia existente entre 18h e 21h, quando a geração solar sai de cena e há necessidade de uso mais intenso de usinas térmicas, que são mais caras. A entrada em vigor do horário de verão tentaria "desestressar" o sistema especialmente nesse momento. "Não temos problema de geração de energia, graças a um planejamento bem-feito, mas temos um momento do dia, de necessidade de energia de ponta, entre 18h e 21h, em que temos de despachar quase a totalidade do parque térmico. Isso a gente sabe que custa mais e estressa mais o sistema", afirmou Silveira. Durante algum tempo, cresceu a visão entre os especialistas de que o horário de verão havia perdido a efetividade: em 2021, um estudo do próprio ONS concluiu que, naquele momento, o sistema não geraria economia significativa de energia. Isso porque a redução observada à noite seria compensada por aumento do consumo em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã. Mas, nos últimos anos, houve algumas mudanças no cenário. Com o aumento das fontes de geração de energia eólica e solar, que sofrem redução no final do dia, a medida passa a fazer mais sentido. Além disso, o padrão de consumo de energia mudou devido a fatores como o aumento no uso de ar-condicionado. O presidente da Frente dos Consumidores de Energia e ex-diretor geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, afirmou que a medida pode ser uma forma de aliviar o uso das térmicas e o preço da conta de luz nos próximos meses. "Muitos dizem que a economia é pequena, mas economia é economia. Se não for prejudicial, deve ser sim implementado. É importante que o governo tome para si essa responsabilidade e faça uma avaliação ampla", disse durante evento em Brasília nesta quarta. Silveira estimou que a volta do horário de verão poderia gerar economia ao setor elétrico na casa de R$ 400 milhões, ao diminuir o uso de térmicas. O ministro já classificou a medida como "realidade muito premente" no país. De acordo com ele, caso o retorno seja confirmado, haverá um período até a política entrar em vigor. A ideia seria permitir um intervalo de planejamento para os setores envolvidos. A adoção da medida divide opiniões na economia. Bares e restaurantes veem possibilidade de estímulo aos negócios, enquanto companhias aéreas temem dificuldade logística com a reprogramação de voos, principalmente internacionais. O horário de verão foi extinto em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Silveira criticou a decisão. Ao ser questionado sobre o que motivou a recomendação do ONS nesta quinta, o ministro falou em uma nova "visão de Brasil" e disse que as pessoas mudam. "A visão do conjunto do ecossistema elétrico é que tomou essa decisão hoje [quinta]. Não pesa só sobre os ombros do ONS. Pesa sobre todos nós", afirmou. Durante a reunião desta quinta, o ONS apresentou ao Ministério de Minas e Energia um plano de contingência para o setor que incluiu a recomendação pela volta do horário de verão endash;o trabalho havia sido solicitado pela pasta. Apesar da orientação, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve adiar para pelo menos depois das eleições municipais de outubro a implementação do horário de verão. A posição foi manifestada após pedido da presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, que manifestou preocupação com a operacionalização das eleições. A informação foi publicada inicialmente por O Globo e confirmada pela Folha. Lula informou à ministra, por meio de interlocutores, que só não adiará essa decisão para após as eleições se o Brasil enfrentar uma crise energética grave em um futuro próximo, o que não está previsto por especialistas do setor. Durante a entrevista coletiva, Silveira confirmou a informação. "Mesmo que o horário de verão seja decretado antes, não seria implementado antes [das eleições], porque tem alguns setores da economia, não só as urnas eletrônicas, que precisam de um prazo maior para planejamento." O debate ocorre em meio a uma forte estiagem no país, que também sofre com uma série de queimadas. A possível volta do horário de verão é uma das alternativas na mesa do governo, que também já ampliou autorizações para o funcionamento de usinas termelétricas a gás. A seca já causou o aumento da bandeira da conta de luz, que passou para a cor vermelha, com acréscimo nas tarifas. Ao ser questionado sobre o cenário para os próximos meses, Silveira disse nesta quinta que a decisão das bandeiras tarifárias segue critérios técnicos. A definição cabe à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). "Vou falar do meu desejo, da minha vontade, da minha torcida, para que São Pedro nos ajude e que comece a chover rápido. Que a gente tenha nossos reservatórios recuperados e que a gente não esteja discutindo aumento na conta de energia", afirmou o ministro.

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'Tendência é bandeira vermelha continuar'

A eventual persistência da seca histórica no País e o consequente impacto nos reservatórios nos próximos meses vão levar à manutenção da bandeira tarifária vermelha 1 ou o acionamento da bandeira vermelha 2, o que significa preços mais altos na conta de energia elétrica, informou o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, em entrevista ao Estadão/Broadcast. eldquo;Se o período seco continuar da forma como está, há uma grande tendência de que a gente continue com a bandeira vermelha, patamar 1 ou patamar 2, e um eventual agravamento dessa situação vai depender de alguns mecanismos que nós já estamos tomandoerdquo;, declarou. Sandoval também adiantou que deve terminar neste mês o processo de fiscalização iniciado pela área técnica do órgão regulador após inconsistência que resultou em revisão extraordinária e inédita da bandeira tarifária. São quase dez anos de bandeira tarifária, quais os efeitos práticos? A bandeira tarifária já faz parte do cotidiano da sociedade brasileira, é uma conquista para a população. Uma das questões positivas é a educação, o uso eficiente da energia elétrica. O outro ponto é o da economia de juros para a população. São mais de R$ 4 bilhões em dez anos. Cobrança de valores corridos com juro na tarifa? Antes da bandeira tarifária, quando havia um grande aumento do custo de energia, as distribuidoras pagavam esse custo. Quando chegava no processo tarifário, elas tinham de cobrar esse valor que pagaram a mais, acrescido de juros. Hoje, quando você tem o acionamento de um recurso mais caro, imediatamente, no mês seguinte, aquilo já é cobrado do consumidor. Daí, a economia com juro. O erro de cálculo que levou à revisão da bandeira vermelha 2 para 1 foi inédito? Sim. Erros eventuais ou inconsistências, durante o processo de análise dos dados, podem ocorrer e são corrigidos. O grande problema foi a consideração de uma usina duas vezes (usina de Santa Cruz). O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) já tinha rodado o custo marginal de operação e a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), (definido) o cálculo da função de custo futuro e o Preço da Liquidação das Diferenças (PLD).E nós já tínhamos que a bandeira era vermelha 2. O erro veio depois, então? Identificou-se que tinha essa duplicidade. A regra diz que (em caso de) erros ou inconsistências encontradas, você considera no dia seguinte e não recalcula a bandeira. Isso aconteceu no sábado, e o dia seguinte era domingo. Como foi no início do mês, conseguimos corrigir isso sem trazer nenhum dano maior ao consumidor. Qual foi o impacto? A receita do segmento de distribuição custa R$ 250 bilhões por ano. Essa correção da bandeira foi uma diferença de R$ 900 milhões. Então, estamos falando de um erro de 0,4% na tarifa. Qual o andamento da fiscalização que a Aneel abriu? Nós designamos três técnicos da agência, que já foram à CCEE e ao ONS na semana passada. Já reportaram que o processo transcorreu em tranquilidade. Vamos simular os dados aqui na Aneel. Neste momento, ainda estamos na fase de apuração das informações. Aprimoramentos no sistema de bandeira tarifária estão sendo planejados? Nós aprimoramos recentemente o mecanismo das bandeiras tarifárias. Atualizamos as faixas de acionamento. Inserimos também uma variável importante que é a influência dos despachos termoelétricos fora da ordem de mérito, porque antes esses despachos eram definidos pelo CMSE e não influenciavam na bandeira. Agora, pela metodologia que já foi aprovada este ano, essa variável influencia no valor da bandeira. A possibilidade de retomada do horário de verão tem respaldo técnico da Aneel? A Aneel não participa dessas discussões. Então, essa é uma discussão que ocorre estritamente no âmbito do ministério (de Minas e Energia) e do ONS. Porque há perspectivas técnicas, e, aí, essa é a visão que cabe ao Operador Nacional do Sistema Elétrico. No Ministério de Minas e Energia, há questões técnicas e há questões políticas associadas a outras indústrias que, de alguma forma, são influenciadas pelo horário de verão, a questão de turismo, comércio, segurança pública. Então, são componentes políticos que cabem ao ministro e à Presidência da República avaliarem. Com o cenário climático do País, como fica a perspectiva para bandeiras tarifárias nos próximos meses? Estamos preocupados com toda a questão ambiental associada. O ano de 2023 foi o mais quente da história, e 2024 caminha para superar 2023. Então, se essas altas temperaturas se confirmarem, temos uma tendência de um maior deplecionamento (diminuição do volume de água) dos reservatórios. Precisamos observar quão desfavorável será o período seco e quão generoso será o próximo período úmido para que possamos ter uma perspectiva melhor sobre aumento de tarifas, acionamento de bandeiras e, claro, maior custo para a sociedade como um todo. Mas há uma tendência? O que eu posso dizer é que, neste ano, temos uma desfavorabilidade com relação ao custo da energia elétrica. Nós não podemos assegurar com certeza como a bandeira vai se comportar, por exemplo, até dezembro, ou além de dezembro. Mas, certamente, se o período seco continuar da forma como está, há uma grande tendência de que a gente continue com a bandeira vermelha, patamar 1 ou patamar 2, e um eventual agravamento dessa situação vai depender de alguns mecanismos que nós já estamos tomando, enquanto governo no sentido amplo, Aneel, ministério e ONS. Nós aprovamos a resposta da demanda, que é um mecanismo importante, para conter o consumo nos horários de ponta e evitar despacho de termoelétricas mais caras. Também temos hoje uma complementaridade de energias renováveis muito grande, o que não tínhamos em anos anteriores. ebull;

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Vibra Energia atualiza valor a ser pago como juros sobre capital próprio

A Vibra Energia corrigiu o valor a ser pago por ação dos juros sobre capital próprio (JCP) anunciados ontem. O valor passou de R$ 0,2341 para R$ 0,2349. O total a ser pago permanece em R$ 262 milhões. O pagamento será realizado até 30 de dezembro de 2025, com base na composição acionária de 23 de setembro de 2024.

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