Petrobras avalia volta à distribuição de combustíveis
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A Petrobras está considerando retornar à distribuição de combustíveis no varejo depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a presidente da estatal, Magda Chambriard, reclamaram dos altos preços nas bombas.
Quatro anos após concluir sua saída da BR Distribuidora, hoje Vibra Energia, o conselho de administração da Petrobras vai se reunir esta semana para discutir a alteração do plano estratégico da empresa a fim de incluir uma presença no setor de varejo, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, que pediu para não ser identificada ao discutir questões privadas.
Não está claro se essa medida envolveria a tentativa de reestatização total da Vibra ou a compra de uma participação na operadora de lojas de conveniência e distribuidora de combustíveis.
A proposta a ser discutida no âmbito do plano estratégico 2026-2030 posicionaria a Petrobras como uma empresa diversificada e integrada na geração de energia, de acordo com a pessoa a par do assunto. A BR Distribuidora foi privatizada durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A Petrobras preferiu não comentar.
Lula tem se queixado de que os cortes nos preços de atacado da Petrobras para gasolina, diesel e outros produtos não têm sido repassados aos consumidores no varejo. Ele culpa os postos de gasolina e os impostos estaduais pelas disparidades.
"Não é possível que a Petrobras anuncia tanto desconto no óleo diesel e esse desconto não chega no consumidor," disse Lula no início do mês em uma cerimônia para anunciar investimentos da estatal em refino. "Mesmo quando a Petrobras baixa, muitos postos de gasolina não reduzem".
Lula também disse que a privatização criou várias camadas no sistema de distribuição que resultam em preços mais altos para os consumidores.
"Hoje a Petrobras libera um botijão de gás de 13 quilos por R$ 37 e ele chega na casa de um pobre em outro estado a R$ 140," disse Lula no evento no dia 4 de julho. O controle dos pontos de venda pela Petrobras permitiria uma entrega mais eficiente do combustível, acrescentou.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, também tem expressado preocupação com o fato de os postos de gasolina não estarem repassando as reduções no atacado para os consumidores na ponta.
A AGU (Advocacia Geral da União) solicitou recentemente uma investigação sobre práticas anticoncorrenciais no preço dos combustíveis após analisar evidências de que os distribuidores e varejistas não estão repassando as reduções de preços no atacado.
A Vibra tem um contrato para usar a marca Petrobras em seus postos até meados de 2029. A gigante do petróleo notificou a empresa no ano passado de que não estava interessada em renovar a licença nos termos atuais.
(Bloomberg)
Fonte/Veículo: Folha de São Paulo
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